• (0)

    ENLACES ACCIÓN LACANIANA NEL

    R$ 99,99

    ACCIÓN LACANIANA, esta propuesta que Jacques-Alain Miller nos brinda en su Curso de 2003 Un esfuerzo de poesía, y que relanzamos en la comunidad analítica –cada vez que sea posible abrir nuevos surcos del deseo del analista–, es una ocasión para recomenzar por la necesidad ética y lógica de releer el lugar del lazo analítico. Este lugar que nos causa, replantea nuestra posición, que –más allá de las buenas intenciones–, se orienta por una ética de las consecuencias.
    El producto y los efectos que nos transmite cada autor invitado junto a su interlocutor seguirá conversando por las páginas de este libro. En efecto, aquí se tiende una mano al lector –no para hacer de ella un matrimonio del sentido–, sino para continuar abiertos a lo que hay en esta interesante publicación.
    “Experiencia clínica-institucional de orientación lacaniana”, “¿Qué de la práctica lacaniana institucional?”, “El psicoanálisis ¿es posible en la prisión?”, “El discurso analítico y la acción lacaniana”, “Exilio y lenguas”, “La Escuela y la formación de los analistas”, “Adolescencia, el problema del umbral”, y “Cuerpos sin lazos”.
    Raquel Cors Ulloa

    Ciertamente, si hay una marca que signa esta publicación, es, en primer lugar, la transcripción. He ahí su rasgo, su dificultad y su singularidad también.
    En lo que toca a la transcripción, no hay fidelidad posible ni transcripción “fidedigna”, alguna. ¿De qué se trata, entonces, en estos pasajes de un registro a otro, de un “soporte” a otro: voz/letra/texto/: –Grabación/ “Recording”– y retorno?
    A los lectores les digo: tienen aquí materializado, en tinta y papel, y a disposición de cada uno, lo recogido, lo perdido, y aun lo que se cuela y se infiltra, de estos Enlaces de Acción Lacaniana.
    Patricia Tagle Barton

    Presentación, Patricia Tagle Barton
    Prólogo, Raquel Cors Ulloa

    Experiencia clínica-institucional de orientación lacaniana
    Intervención: Andrés Borderías (ELP)
    Interlocución: José Fernando Velázquez (NEL)

    ¿Qué de la práctica lacaniana institucional?
    Intervención: Vilma Coccoz (ELP)
    Interlocución: Alejandro Reinoso (NEL)

    El psicoanálisis ¿Es posible en la prisión?
    Intervención: Francesca Biagi-Chai (ECF)
    Interlocución: Viviana Berger (NEL)

    El discurso analítico y la acción lacaniana
    Intervención: Santiago Castellanos (ELP)
    Interlocución: Gabriela Urriolagoitia (NEL)

    Exilio y lenguas
    Intervención: Marie-Hélène Brousse (ECF)
    Interlocución: Sofía Guaraguara (NEL)

    La Escuela y la formación de los analistas
    Intervención: Vicente Palomera (ELP)
    Interlocución: Patricia Tagle (NEL)

    Adolescencia, el problema del umbral
    Intervención: Marco Focchi (SLP)
    Interlocución: Adolfo Ruiz (NEL)

    Cuerpos sin lazos
    Intervención: Pierre Sidon (ECF)
    Interlocución: Alba Alfaro (NEL)

  • (0)

    INVESTIGAÇÕES LACANIANAS SOBRE AS PSICOSES – KIT VOL 1 E 2

    R$ 150,00

    O livro “Investigações lacanianas sobre as psicoses” de Sérgio de Campos, resulta de sua experiência de mais de 30 anos com as psicoses, sob as diretrizes da psiquiatria clássica e da psicanálise de orientação lacaniana.

    “Este livro, então, é dirigido, principalmente, aos ‘profissionais de psicanálise’, a quem Sérgio de Campos adverte com um conselho situado na página 135: ‘… deveriam habilitar-se para detectar esses sujeitos, com finalidade de conduzi-los com maior delicadeza na direção do tratamento’. Nesse sentido, o livro cumpre o propósito a que veio, pois, além da prática clínica aqui testemunhada, comporta um compilado de lições transmitidas por Sérgio de Campos nos seminários ofertados ao público composto por psicanalistas e alunos em formação na Escola Brasileira de Psicanálise, que ora adquire um formato mais acabado.

    Por fim, creio que, da organização composta por Sérgio de Campos, desponta novos conceitos e paradigmas extraídos do último ensino de Lacan – que considera uma clínica orientada pelo Real -, fundamentais para a prática contemporânea, na qual o saber fazer com o corpo se integra ao ato analítico”. – Trecho da Apresentação, por Fernando Casula.

    “Trata-se de um trabalho intenso e extenso, com centenas de referências bibliográficas lidas e estudadas. Que fôlego e desejo de saber, a serviço da transmissão da psiquiatria clínica e da psicanálise, no campo da psicose, sendo esse não escolhido aleatoriamente, mas, sim, devido à importância do trabalho clínico com os psicóticos, sobretudo hoje, quando inundam os consultórios dos psicanalistas e dos psiquiatras, além das internações em Instituições psi.

    Em sua leitura atenta, minuciosa e eticamente rigorosa, Sérgio de Campos avança no percurso de Lacan. […] O autor percorre todos os textos e as elaborações teórico-clínicas de Lacan ao longo de seu ensino. do femenológico ao estrutural, ao Discurso e ao topológico do Nó de B, para depois nos propor uma ‘direção do tratamento possível’ para as psicoses nume clínica sob transferência”. – Trecho do Prefácio, por Antônio Beneti.

  • (0)

    OPÇÃO LACANIANA Nº 55

    R$ 50,00

    SOBRE O LIVRO

     

    ÍNDICE

    E D I T O R I A I S
    3 Alicia Arenas – O inconsciente-utensílio
    5 Marcus André Vieira – Editorial

    O R I E N TA Ç Ã O L A C A N I A N A
    7 Jacques-Alain Miller – O passe e as Escolas
    15 Como alguém se torna psicanalista na orla do século XXI
    23 “São os acasos que nos fazem ir a torto e a direito”
    35 O inconsciente e o sinthoma

    O A N A L I S T A S E M B L A N T E
    45 Eric Laurent – O analista, semblante do objeto a

    O A N A L I S TA E O S S E M B L A N T E S
    55 Ana Lydia Santiago – O analista e o semblante de saber, 55
    61 Leonardo Gorostiza – O arco-íris do gozo, 61
    67 Jorge Forbes – Não tenho a menor idéia, 67

    PA S S E E S E M B L A N T E
    73 Ana Lucia Lutterbach Holck – O analista, a mulher e o arco-íris

    F I N S D E A N Á L I S E
    77 Antoni Vicens – Do cinismo à ironia
    93 Lilany Vieira Pacheco – Miséria banal, ao fi nal de uma análise?

    T R A Ç O S D A C O N T E M P O R A N E I D A D E
    99 José Rambeau – Clínica das periculosidades
    111 Cristiana Pitella de Mattos – Anorexia: dois problemas, duas soluções
    119 Sandra Espinha – Transferência e responsabilidade
    125 Mônica Bueno de Camargo – “Pai, não vês que estou queimando?”

    131 A B S T R A C T S

  • (0)

    OPÇÃO LACANIANA Nº 47

    R$ 35,00

    SOBRE O LIVRO

     

    ÍNDICE

    EDITORIAIS
    3 Silvia Tendlarz, O patológico da identificação
    7 Sérgio de Castro, Conversas de (a)muro

    ORIENTAÇÃO LACANIANA
    11 Jacques-Alain Miller, Nosso Sujeito Suposto Saber
    15 Jacques-Alain Miller Gays em análise?

    A RECONFIGURAÇÃO DAS PATERNIDADES
    23 Elisa Alvarenga, A ciência e os novos pais
    27 Vicente Palomera, Novas considerações das paternidades: a partir do direito
    32 Marco Focchi, O pesadelo de um mundo sem Deus

    ECOS DE ROMA – PASSE: PRESENTE E PORVIR
    36 Marie-Helène Brousse, Algumas proposições sobre o passe
    39 Florencia Dassen, O passe como projeção
    42 Fabián A. Naparstek, O passe já não é como antes
    46 Miquel Bassols, O porvir do passe
    49 Esthela Solano-Suárez, O passe
    53 Phillipe La Sagna, Histórias de saídas ou saídas da história?
    57 Dominique Laurent, O melhor de dois mundos
    61 François Leguil, O espírito do passe mais além do princípio de formação

    PONTUAÇÕES SOBRE A ANGÚSTIA
    64 Jésus Santiago, O charme naturalista da castração no homem
    69 Nora Pessoa Gonçalves, Nomear
    74 Angelina Harari, Angústia, afeto que conota a produção do objeto a

    ARTIFÍCIOS DO PAI
    76 Sérgio Laia, Ao longo e ao largo do pai
    81 Simone Souto, Uma consideração sobre o analista e o pai real
    85 Sandra Grostein, Artifícios do pai. Caso clínico: Do “acerto de contas” ao “em boa conta”

    DOS OBJETOS a
    90 Gisella Sette Lopes, Modalidades do objeto: angustiar/ apaziguar/ agalmatizar
    94 Lilany Vieira Pacheco, O uso dos objetos (a) e a construção dos modos de vida na adolescência

  • (0)

    OPÇÃO LACANIANA Nº 46

    R$ 35,00

    ÍNDICE

    EDITORIAIS
    3 Éric Laurent, Trechos extraídos do Discurso de candidatura à função de Delegado Geral 2006-2008
    9 Ram Mandil, Os próximos passos

    ORIENTAÇÃO LACANIANA
    13 Jacques-Alain Miller, Conclusão das aulas sobre o Sinthoma

    DE UM (O NOME-DO-PAI), AOS oUTROS (OS OBJETOS a)
    20 Éric Laurent, Um novo amor pelo pai
    30 Jacques-Alain Miller, AMP 2008 – Os objetos a na experiência analítica

    O QUE É UM PAI?
    35 Graciela Brodsky, A causa do pai
    44 Pai, não vês que…

    EL CRITICON
    52 Éric Laurent, Apresentação
    53 Marco Mauas, Yahvé – Ariel Bogochvol, Comentário
    66 Célio Garcia, Fobia – Angelina Harari, Tradição – Jean-Pierre Deffieux, Comentário
    76 Alain Merlet, Perversão – Sérgio Laia, Comentário
    81 Guillermo Belaga, Passe: do lado do Barroco – Monique Kusnierek, O passe e o Nome-do-Pai – Celso Rennó Lima, Comentário
    91 Romildo do Rêgo Barros, Seitas – Marco Focchi, Ateísmo – Daniel Millas, Comentário
    104 Gustavo Stiglitz, Adoções. A indecisão da origem – Fátima Sarmento, Comentário

    AVULSOS BRASILEIROS
    112 Zelma Abdala Galesi, Nome-do-Pai em um sujeito ultra-moderno
    118 Jorge Pimenta, O feminino, o corpo e a solução bulímica
    126 Teresa Pavone e Tânia Verona, O discurso mestre da homogeneização e a exclusão do sujeito

    ENSINAMENTOS DO PASSE
    130 Mauricio Tarrab, E o sopro torna-se signo

  • (0)

    PSICOPATOLOGIA LACANIANA – VOL. 2

    R$ 64,90

    Este livro, que se segue ao primeiro volume de Psicopatologia lacaniana: semiologia, agora voltado à nosologia, prossegue com o projeto iniciado há mais de três anos e que resultou da parceria entre a Autêntica, os organizadores do volume e a Escola Brasileira de Psicanálise. Ele trata do sofrimento humano. Busca apreendê-lo em suas sutilezas, complexidades e estranhezas, mesmo as mais terríveis. Os autores aqui reunidos impõem-se o desafio de lidar com o adoecer sem deixar de lidar igualmente com a experiência subjetiva desse adoecimento. Recusam-se, portanto, a reduzir o viver humano da dor a modelos que excluam seu sujeito.

    Enfatizar a importância da palavra e da lógica num mundo onde a dimensão do propriamente humano muitas vezes quase se esvai uma vez que se o aborde apenas pelo quantitativo e pelo orgânico é a direção que a psicanálise, como a veiculada neste livro, aponta-nos e nos convida a percorrer. Nestas páginas, a psicanálise lacaniana se expõe didaticamente, no melhor sentido do termo – com simplicidade e precisão, de forma direta e ordenada e com os ganhos de saber provenientes da aplicação da psicanálise ao estudo da doença mental.

  • (0)

    PSICOPATOLOGIA LACANIANA – VOL. 1

    R$ 64,90

    Este primeiro volume de Psicopatologia lacaniana, dedicado à semiologia, nasceu da constatação de que a literatura clínica disponível em língua portuguesa assume uma perspectiva predominantemente descritivista na abordagem dos fenômenos mentais. A proposta aqui é um tratado lacaniano de psicopatologia destinado a iluminar o mecanismo interno do que se encontra superficialmente descrito. O discurso lacaniano é tomado neste livro não como escolha circunstancial de uma visão particular do fenômeno clínico, mas sim enquanto efeito de uma decisão forçada: os autores desta obra julgam que não há como entender o mecanismo do delírio, da alucinação, das alterações de humor, nem tampouco das funções da consciência, da percepção, da inteligência e do juízo de realidade sem passar pela doutrina de Jacques Lacan.

  • (0)

    VARIDADE – REVISTA DO INSTITUTO CLÍNICO DE PSICANÁLISE DE ORIENTAÇÃO LACANIANA SANTA CATARINA

    R$ 40,00

    VARIDADE, Revista do ICPOL/SC, contempla artigos que poderão subsidiar a elaboração da sofisticada e delicada relação de vizinhança entre Institutos do Campo Freudiano e a Escola, as lógicas de transmissão distintas aí implicadas e, ao mesmo tempo, não desatreladas. Compõem o volume a produção de seus participantes e artigos resultantes de suas atividades de intercâmbio.

    Palavras chaves: Instituto do Campo Freudiano, Escola, Transmissão, Psicanálise de Orientação
    Lacaniana

  • Quick View
    (0)

    A TERCEIRA / TEORIA DE LALÍNGUA

    R$ 65,00

    Apresentação

    Roma, 1º de novembro de 1974. Jacques Lacan se dirigia aos membros da Escola Freudiana de Paris. Ele não anunciou o tema, apenas deu à sua intervenção um título enigmático, mas que iniciados entenderiam: A terceira.
    Era, de fato, a terceira vez que tomava a palavra naquela cidade. Em sua fala, aqui reproduzida na íntegra – com texto estabelecido e comentado por Jacques-Alain Miller – ele renova seu próprio ensino. É hora de lalíngua, do gozo, do nó borromeano; de trabalhar uma redefinição dos três termos que estão na base de seu ensino: o simbólico, o real e o imaginário.
    No dia seguinte, Jacques-Alain Miller – herdeiro moral de Lacan – apresenta-se na tribuna do mesmo congresso. Ele acabara de descobrir que a Escola Freudiana de Paris já não seguia verdadeiramente a orientação lacaniana. Com nova tradução para o português, Teoria de lalíngua é o registro de seu pronunciamento aos colegas psicanalistas.

  • (0)

    A VIOLÊNCIA – SINTOMA SOCIAL DA ÉPOCA

    R$ 89,50

    Muitas vezes, a violência nos surpreende e nos leva a interrogar a radicalidade de sua irrupção. Passando ao largo da indignação ou da condenação, este livro trata a violência como um impasse próprio da civilização, sobre o qual tem muito que aprender. Para tal, psicanalistas das três Escolas da AMP (Associação Mundial de Psicanálise), nas Américas – Escola Brasileira de Psicanálise, Escuela de la Orientacion Lacaniana e Nueva Escuela Lacaniana se reuniram para tratar desse tema nos seus países. Além deles, o psicanalista francês, Éric Laurent, contribui com uma entrevista sobre as manifestações da pulsão de morte e suas consequências. Os textos foram publicados nas línguas originais dos autores.

  • (0)

    MONÓLOGO COMPARTIDO CON LA LOCURA

    R$ 75,00

    Monólogo compartido con la locura le permite a Guy Briole abordar la locura desde una perspectiva única que trasciende los límites convencionales, no limitándose a una visión clínica o sociológica, sino que explora las múltiples facetas y expresiones de la locura en diversos contextos. Su lectura es la de un psicoanalista orientado por la enseñanza de Lacan.

    Así, delimita claramente que su esencia trasciende la mera categorización de la enfermedad mental, y a pesar de los avances científicos y el pensamiento racional predominante en las culturas occidentales, plantea que la locura conserva un ámbito que se resiste a ser completamente asimilado por estos, persistencia de un elemento inasible, una libertad inherente que no se somete a las normativas sociales ni científicas, manifestándose en un discurso no regulado por otros. Pero además, más allá de una simple clasificación médica, la locura revela aspectos únicos de la persona, marcando una diferencia en su manera de pensar, actuar y razonar. Desde la más sutil hasta la más intensa, cada variante escapa al pleno alcance de la psiquiatría, que puede atenuar sus síntomas más evidentes pero no tocar su núcleo. Permite a cada individuo una forma particular de interactuar con el mundo, utilizando el lenguaje de maneras que abarcan lo cotidiano y lo poético, lo literario y lo lírico. Así, la locura se sustrae al dominio de la medicina y la psiquiatría, cuya autoridad es delegada por la sociedad para etiquetar a los “locos”, pero sin poder aprehender completamente su verdadera naturaleza.

    En cada sección de este monólogo compartido con la locura, Guy Briole ofrece una nueva perspectiva, a través de relatos de casos de su práctica y reflexiones que ilustran la diversidad y singularidad de cada uno de ellos, desafiando las ideas preconcebidas y abriendo caminos a una comprensión más profunda y matizada de lo que denominamos, genéricamente, “locura”.

  • (0)

    SCILICET TODO MUNDO É LOUCO

    R$ 70,00

    PREFÁCIO

    “Todo mundo é louco” – esta proposição de Lacan deu seu título ao XIV Congresso da Associação Mundial de Psicanálise. Ela ressoa, antes de tudo, com a reivindicação igualitária que domina o mundo contemporâneo. Impelida às suas consequências, ela implica excluir toda noção de normalidade, assim como condena qualquer relação assimétrica entre aquele que se ocupa do tratamento e o paciente.

    É verdade que a clínica de Lacan, na última parte do seu ensino, de- mole em seus fundamentos a referência ao normal, à saúde mental. Este aforismo, Todo mundo é louco, ou seja, delirante, surgiu uma só e única vez na escrita de Lacan, em um texto publicado na revista Ornicar? que temos o prazer de oferecer aqui para sua leitura. Jacques-Alain Miller alçou esse aforismo à categoria de princípio de uma clínica que afirma a inadequação radical entre o real e o mental.

    Essa segunda clínica de Lacan amplia o conceito de sintoma, herdado de Freud, ao incluir nele, de forma essencial, esses restos sintomáticos que subsistem no final da análise e que conduziram Freud a levar em conta uma parte ineliminável do sintoma. Por essa razão, Lacan chamou de o sinthoma, na antiga ortografia restituída por ele – s.i.n.t.h.o.m.a -, aquilo que é propriamente o nome do incurável. Com efeito, o sinthoma nomeia o que não mudará, aquilo do qual nunca seremos curados, pois é precisamente isso o que fundamenta nossa existência, vale dizer, aquilo em que nos sus- tentamos na vida, nosso modo de gozar radicalmente singular.

    Em certo sentido, Lacan antecipou, portanto, as consequências da ideologia contemporânea do igualitarismo universal, as quais tomam a forma de uma despatologização generalizada. Hoje, de fato, é a própria clínica que, no seu conjunto, é posta em questão, sempre suspeita de promover categorias segregativas.

    Quer isto dizer que a psicanálise é um fenômeno de civilização em perfeita sintonia com o movimento do mundo?

    Não. Em oposição aos preconceitos ideológicos atuais que desconceitualizam a clínica e tendem a apostar na vontade dos sujeitos, em meio à negação do inconsciente, a despatologização lacaniana não apaga ases truturas clínicas e, pelo contrário, ressalta as arestas do modo de gozo. Aqui, a clínica não é visada por si mesma, mas serve de instrumento para orientar-se na interpretação pelo princípio do método analítico,

    As contribuições reunidas neste volume, frutos de uma elaboração sustentada em um pequeno grupo que Lacan chamou de cartel, examinam, um a um, uma a uma, a um só tempo, os fundamentos conceituais e as consequências na prática e na clínica da proposição a ser estudada. Sob a coordenação de Gustavo Stiglitz, vinte e três cartéis, cento e doze psicanalistas, sete responsáveis de edição, para além das línguas e dos países, trabalharam nos textos preparatórios para o XIV Congresso da AMP, dirigido por Gil Caroz e Ligia Gorini.

    À sua maneira, esses textos demonstram que se a psicanálise resiste ao movimento da civilização aqui evocado, é em nome da prática analítica que de fato existe e cuja oferta merece durar por muito tempo. Sim, a psicanálise é uma práxis que, muito além do seu valor terapêutico, vale como causa de um desejo inédito.

    Christiane Alberti

    Presidente da AMP

  • (0)

    TODO EL MUNDO ES LOCO

    R$ 250,00

    Todo mundo é louco é um elo a mais na tarefa de elucidação do ensino de Lacan. A Orientação lacaniana que se manifesta nesses cursos tem maneiras variadas e eficazes de elucidar esse ensino: o comentário de uma frase elevada a nível de conceito, uma palavra iluminadora, etc. No entanto, nestas páginas encontramos uma agradável novidade, não apenas no que diz respeito a por onde Miller avança, mas quanto à maneira como se posiciona para esse percurso, já que fala como analisante; é a sua maneira de abrir caminho sobre o que não se pode ensinar e que corresponde ao título deste curso.
    (…) Um caminho de confidência de onde se apresenta a defesa da psicanálise, o desejo de fazer existir a psicanálise, não apenas como resposta aos ataques do cognitivismo, mas como possibilidade de manter aberta a porta ao singular, ao que não se avalia; um caminho, um desenvolvimento, o do curso, entre velocidade e pausa, como convém ao discurso analítico. Nos tempos que correm, trata-se do tratamento do real, o real na época dos números, sustentando um que fazer com o neurorreal. Um fazer na direção
    do afirmado por Lacan de que cabe a cada um reinventar a psicanálise. (…) Marco geral para situar as declinações de “Todo mundo é louco, quer dizer, delirante”, nos seus paradoxos e que, como bússola, nos guia para situar-nos no ultimíssimo ensino de Lacan, “e consequentemente, para guiar-nos também em nossa ultimíssima prática”. O leitor encontrará nestas páginas muito mais indicações do que as que aqui resumidamente destacamos e isso, como todo desafio, tem a surpresa e a satisfação do
    detalhe. 

    Aníbal Lessere

  • (0)

    LEER Y ESCRIBIR EN PSICOANÁLISIS. PUNTUACIONES MILLERIANAS

    R$ 182,00

    Este libro es el producto del trabajo realizado en el año 2021, en una serie de tres noches abiertas en la Escuela de la Orientación Lacaniana (EOL), en las que nos propusimos estudiar el texto de Jacques-Alain Miller “Leer un síntoma”, promoviendo una conversación a su alrededor. En ese texto, se interroga la operación analítica que impulsa la práctica de Jacques Lacan interrogando esa misma práctica. Tomando apoyo en la pregunta ¿dónde está lo real?, esta conferencia es una brújula que nos orienta en nuestra práctica en los tiempos que corren para el psicoanálisis.
    En estas noches, pudimos explorar –entre varios– algunas de las preciosas puntuaciones de J.-A. Miller. Por sus consecuencias, estas puntuaciones –que son claves de lectura de Lacan y de su propia enseñanza– son también la apertura a escrituras inéditas del psicoanálisis hoy.

  • (0)

    LACAN CHINÊS – PARA ALÉM DAS ESTRUTURAS E DOS NÓS

    R$ 64,90

    Ganhador do Prêmio Jabuti em 2016, na categoria Psicologia, Psicanálise e Comportamento, Lacan chinês nos mostra que a clínica lacaniana sempre esteve, desde sua aurora, além da estrutura e do matema. No seio de um bairro burguês da capital francesa e de suas bases ditas eurocentradas, no interior de um pensamento marcado pela forte presença da filosofia alemã de Hegel e de Heidegger, Cleyton Andrade nos faz descobrir a escrita e a poética chinesa. Como se o caminho mais curto de Paris a Viena passasse, necessariamente, pelas muralhas da China, atravessadas pela poesia e pela letra.

    A presente edição, revista e ampliada, contém textos inéditos, indispensáveis a uma psicanálise do século XXI. A obra conta com textos complementares de Gilson Iannini, Antônio Teixeira, Christian Dunker e Fabian Fajnwaks.

  • (0)

    EL DECIR Y LO REAL

    R$ 95,00

    Nuestra flecha, la flecha del psicoanálisis, la de Lacan, la flecha de la orientación lacaniana, es como una flecha Zen, que en su vuelo, hará blanco en el corazón del ser del arquero que la lanza.
    El ejecutante de un instrumento musical, el intérprete, con su maestría, ¿no hace lo mismo que el analista al hacer escuchar lo que está escrito?

  • (0)

    INTRODUCCIÓN AL OBJETO A DE LACAN

    R$ 95,00
    “El libro de Juan Pablo Lucchelli es un intento de transmitir la reconstrucción de esta increíble obra y las dificultades que ha experimentado. El reconocimiento de los beneficios que de él se derivan, con la promesa de una mejor comprensión de un conocimiento que se sabe difícil de abordar, podría ser la única justificación para recomendar su lectura, pero debe recomendarse y fomentarse por una razón más elevada: una razón –aunque se abuse del adjetivo– de carácter ético”.
    Del prefacio de François Leguil
    El objeto a es sin duda el concepto más original de la obra de Lacan. Paradójicamente, pocos libros abordan directamente este punto preciso de la teoría y la práctica lacanianas. Este es uno de los primeros libros dedicados a esta invención lacaniana que, en algunos aspectos, condensa el pensamiento y la originalidad de Lacan. El libro que vamos a leer presenta las herramientas conceptuales de la obra del psicoanalista francés de manera progresiva, siguiendo la aparición del “objeto de los objetos”, como lo llama su inventor. Esta noción, que aparece también como una necesidad teórica, se gesta ya en los primeros seminarios del psicoanalista, con la hipótesis de la preeminencia de lo simbólico, y podemos seguir su desarrollo en los textos que tratan de la cura analítica, e incluso en la última enseñanza de Lacan. Tal recorrido pone de relieve el alcance de la revolución freudiana, que durante más de un siglo ha conducido al hombre moderno a los meandros de su relación alienada con el deseo, pero también abre las vías de su posible futuro como viviente.