Informação adicional
Peso | 250 g |
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Dimensões | 225 × 155 × 12 mm |
R$ 59,80
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Peso | 250 g |
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Dimensões | 225 × 155 × 12 mm |
Neste número de Arquivos percorremos com os autores alguns horizontes do feminino na psicanálise, entre excessos e sutilezas, tema que nomeou as XXI Jornadas Clínicas da Seção Rio. Os textos tratam da política da psicanálise, interrogando o analista, seja homem ou mulher, a partir do real. À luz do real da sexuação, o feminino deixa sua marca nos escritos que transitam do “casamento para todos”, o casamento gay, ao “não há relação”, aforismo de Lacan.
Há quem considere estranha a colaboração da Psicanálise com a Genética, como é o caso deste livro. Isso porque a grande mídia tratou de as mostrar díspares: supostamente, a Psicanálise seria o reino da subjetividade; a Genética, o da objetividade. Dois mundos incompatíveis e em conflito, com vantagem para a Genética, da qual se espera respostas para todas as aflições humanas, em especial as do amor, do talento, do gosto, das vocações. A subjetividade estaria condenada à morte pelas letras do código genético de cada um. Maktub: ali tudo estaria escrito e determinado. Seria o fim da dúvida, a elevação do humano à categoria dos animais que não duvidam ? tal qual uma vaca, que nunca contesta. Maktub retira a responsabilidade do sujeito sobre o seu destino. O ser humano sempre buscou o lugar onde estaria escrita a sua história. Se ontem era nas estrelas, hoje é no genoma, no sequenciamento dos genes humanos que se busca o conforto do Maktub. No entanto, nem tudo está escrito.
Entre centro e ausência, o feminino nomeia o que não seria necessário existir, esse ponto cego que localiza, sempre sem sucesso, a alteridade radical que define o gozo do Outro. Por isso geralmente é segregado como estranho. Longe do falocentrismo freudiano e seguindo a orientação lacaniana, Miquel Bassols nos apresenta neste livro as diversas formas em que o feminino abre um espaço que já não podia mais funcionar na lógica da presença-ausência, nesse ‘entre’ que dá lugar a um espaço impossível de percorrer, o feminino que faz explodir, hoje mais do que nunca, o império da cifra e da exatidão que comanda o discurso da ciência.
Neste estudo lacaniano sobre as histerias, retoma-se a leitura freudiana à luz do ensino
de Lacan, no qual a histeria se desdobra em discurso histérico, linguisteria, histeria rígida,
histeria perfeita e, finalmente, em uma apresentação a partir da clínica nodal, que leva à hipótese
de uma histeria sinthomática.
Palavras chaves: Histeria, Freud, Lacan, Histeria Rígida, Histeria Perfeita, Histeria Sinthomática
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