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Entre centro e ausência, o feminino nomeia o que não seria necessário existir, esse ponto cego que localiza, sempre sem sucesso, a alteridade radical que define o gozo do Outro. Por isso geralmente é segregado como estranho. Longe do falocentrismo freudiano e seguindo a orientação lacaniana, Miquel Bassols nos apresenta neste livro as diversas formas em que o feminino abre um espaço que já não podia mais funcionar na lógica da presença-ausência, nesse ‘entre’ que dá lugar a um espaço impossível de percorrer, o feminino que faz explodir, hoje mais do que nunca, o império da cifra e da exatidão que comanda o discurso da ciência.
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