LIVROS NACIONAIS

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    FAMILIAS EM TERRADOIS – 1ª EDIÇÃO

    R$ 93,00

    Se há uma herança digna da paternidade é a de que nem tudo se explica, não porque não se queira, mas, simplesmente, por ser impossível.

    Aos olhos dos filhos, os olhos dos pais estão embaçados da saudade; aos olhos dos pais, os olhos dos filhos estão iludidos do futuro.

    É na insatisfação da família que cada um lapida o que lhe falta.

    O amor dos pais é o amor que suporta a diferença ou a igualdade dos filhos, amando-os bem além dos bons ou dos maus motivos.

    Se tirarmos a responsabilidade de cada um frente às suas emoções está aberto o caminho para o infortúnio geral.

    Afinal, as mais importantes coisas da vida não se compreendem, a começar pela declaração: Eu te amo!

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    INCONSCIENTE E RESPONSABILIDADE: PSICANÁLISE DO SÉCULO XXI

    R$ 85,00

    ?[…] O inconsciente do qual vamos tratar é aquele que leva o ser falante a responsabilizar-se pela invenção de seu estilo singular de usufruir de seu corpo e de sua vida. No discurso da psicanálise difundida nos meios de comunicação, responsabilidade e inconsciente não são termos que aparecem conjugados, chegando a ser considerados excludentes. Assim, a responsabilidade estaria associada à consciência plena e onde houvesse inconsciência não poderia haver responsabilidade. Diante de um ato que cometeu – voluntária ou involuntariamente – e sobre o qual estranha a própria participação, é comum a pessoa dizer: ?Só se foi o meu inconsciente?. No século xxi, o psicanalista que acredita no inconsciente irresponsável não trata o sintoma e não cura. É urgente considerar a responsabilidade pelo que é inconsciente, pois já não podemos mais contar com as ficções – tais como a do mito paterno – que, até o século passado, nos permitiam escapar, dizendo: ?Foi por causa de papai?. Também a clínica psicanalítica, por essas mesmas razões, atravessa um novo momento. [?]? – Trecho da Introdução

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    INVESTIGAÇÕES LACANIANAS SOBRE AS PSICOSES – KIT VOL 1 E 2

    R$ 150,00

    O livro “Investigações lacanianas sobre as psicoses” de Sérgio de Campos, resulta de sua experiência de mais de 30 anos com as psicoses, sob as diretrizes da psiquiatria clássica e da psicanálise de orientação lacaniana.

    “Este livro, então, é dirigido, principalmente, aos ‘profissionais de psicanálise’, a quem Sérgio de Campos adverte com um conselho situado na página 135: ‘… deveriam habilitar-se para detectar esses sujeitos, com finalidade de conduzi-los com maior delicadeza na direção do tratamento’. Nesse sentido, o livro cumpre o propósito a que veio, pois, além da prática clínica aqui testemunhada, comporta um compilado de lições transmitidas por Sérgio de Campos nos seminários ofertados ao público composto por psicanalistas e alunos em formação na Escola Brasileira de Psicanálise, que ora adquire um formato mais acabado.

    Por fim, creio que, da organização composta por Sérgio de Campos, desponta novos conceitos e paradigmas extraídos do último ensino de Lacan – que considera uma clínica orientada pelo Real -, fundamentais para a prática contemporânea, na qual o saber fazer com o corpo se integra ao ato analítico”. – Trecho da Apresentação, por Fernando Casula.

    “Trata-se de um trabalho intenso e extenso, com centenas de referências bibliográficas lidas e estudadas. Que fôlego e desejo de saber, a serviço da transmissão da psiquiatria clínica e da psicanálise, no campo da psicose, sendo esse não escolhido aleatoriamente, mas, sim, devido à importância do trabalho clínico com os psicóticos, sobretudo hoje, quando inundam os consultórios dos psicanalistas e dos psiquiatras, além das internações em Instituições psi.

    Em sua leitura atenta, minuciosa e eticamente rigorosa, Sérgio de Campos avança no percurso de Lacan. […] O autor percorre todos os textos e as elaborações teórico-clínicas de Lacan ao longo de seu ensino. do femenológico ao estrutural, ao Discurso e ao topológico do Nó de B, para depois nos propor uma ‘direção do tratamento possível’ para as psicoses nume clínica sob transferência”. – Trecho do Prefácio, por Antônio Beneti.

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    JANELA DA ESCUTA O ADOLESCENTE ESPECIALISTA DE SI E A TESSITURA DE UMA REDE SOB MEDIDA

    R$ 94,00

    Lê-se aqui uma proposta a esse corpo multiforme que é uma cidade, desde o coração da mesma, permitindo uma reconexão com o desejo a partir de uma abordagem interdisciplinar, na qual se coloca o adolescente no centro do dispositivo, com a ideia de que não há nenhum saber especializado para elucidar o que lhe acontece.(…) Uma proposta na medida do sujeito, aquilo que nossa cultura de especialistas, de saberes técnicos e de mercados rechaça: uma verdadeira proposta em ato, de tratamento para o mal-estar do nosso tempo

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    LACAN CHINÊS – PARA ALÉM DAS ESTRUTURAS E DOS NÓS

    R$ 64,90

    Ganhador do Prêmio Jabuti em 2016, na categoria Psicologia, Psicanálise e Comportamento, Lacan chinês nos mostra que a clínica lacaniana sempre esteve, desde sua aurora, além da estrutura e do matema. No seio de um bairro burguês da capital francesa e de suas bases ditas eurocentradas, no interior de um pensamento marcado pela forte presença da filosofia alemã de Hegel e de Heidegger, Cleyton Andrade nos faz descobrir a escrita e a poética chinesa. Como se o caminho mais curto de Paris a Viena passasse, necessariamente, pelas muralhas da China, atravessadas pela poesia e pela letra.

    A presente edição, revista e ampliada, contém textos inéditos, indispensáveis a uma psicanálise do século XXI. A obra conta com textos complementares de Gilson Iannini, Antônio Teixeira, Christian Dunker e Fabian Fajnwaks.

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    MAIS ALEM DO GENERO: O CORPO ADOLESCENTE E SEUS SINTOMAS

    R$ 75,00

    SINOPSE

     

    O Observatório da Criança e do Adolescente – OCA reúne três núcleos de pesquisa vinculados a programas de pós-graduação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Núcleo de Investigação Clínica do Hospital Universitário da UFMG (HC-UFMG). O objetivo da constituição desse Observatório foi de poder compartilhar as investigações realizadas nestes núcleos sobre temas diversos que envolvem a condição da criança e do adolescente no mundo contemporâneo, sob o enfoque da psicanálise. Nesta perspectiva, Ana Lydia Santiago, Cristiane de Freitas Cunha, Cristina Vidigal, Libéria Neves e Nádia Laguárdia de Lima constituíram um Cartel – Rumo à adolescência. No âmbito deste primeiro Cartel OCA, foram promovidos encontros periódicos que geraram estudo, interlocução interdisciplinar, produção de artigos e a organização do Colóquio Mais além do gênero: o corpo adolescente e seus sintomas, em maio de 2016, auspiciado pelo Instituto de Psicanálise e Saúde Mental de Minas Gerais (IPSM-MG), pelo Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Criança (CIEN) e pelo Centro de Pesquisa sobre a Criança no Discurso Analítico (CEREDA). Os núcleos que integram o OCA se pautam pela psicanálise e reivindicam a orientação lacaniana na prática da extensão e da pesquisa/intervenção, que busca não apenas constatar um problema, mas modificá-lo, de forma a favorecer a inclusão e o laço social para os sujeitos implicados nas investigações. Assim, contemplam as dimensões da pesquisa e da extensão, mas também se dedicam à vertente do ensino, a partir de entrevistas e discussão coletivizada de casos, construções de casos e sua publicação volta das para a formação de professores e de futuros profissionais das áreas da saúde, psicologia e educação.

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    MEDICINA EM TERRADOIS – 1ª EDIÇÃO

    R$ 93,00

    O vírus vai passar; nossa relação com o intangível, não. Nenhum “novo normal” vai tapar o buraco da incompletude humana.

    É fácil constatar que “quando começa a vida” é uma data dependente de uma convenção, não de uma prova científica.

    Quem já não inventou um sofrimento conhecido, diante do terrível sofrimento de um sintoma desconhecido, para aplacar a dúvida?

    Cada um de nós chora ou sorri por detalhes irrelevantes aos olhos dos outros.

    Psicanálise e psiquiatria não se somam, mas podem e devem se articular, no benefício do tratamento da dor de existir.

    Paradoxalmente, sabemos cada vez mais e conhecemos cada vez menos.

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    MEMÓRIAS PERDIDAS NO TEMPO, MEMÓRIAS ESCRITAS NO CORPO: PSICANÁLISE E PRÁTICAS DA LETRA

    R$ 29,99

    Produto vendido pela AMAZON

    Um traço perpassa essa publicação, organizada por Ana Lucia Lutterbach e Bruna M. Guaraná, junto a uma comissão: a insistência em investigar e registrar, mesmo na impossibilidade dos encontros presenciais, o que relança à vida e à escrita.

    Diante da pandemia da Covid-19 – que marcou o ano de 2020, continuando nesse 2021, e alterou o modo como nos reuníamos, no ICP, em torno das pesquisas dos Núcleos e Unidades de Pesquisa –, o desafio de encontrar o jeito de fazer foi aceito por cada um. E aqui há um testemunho dos achados do Núcleo Práticas da Letra, em torno de sua busca por uma escrita que dê lugar ao real.

    Interessante é acompanhar como cada texto se erige em torno desse ponto, o que nos faz retomar o que relança a pesquisa no ICP: que cada participante, do momento em que esteja de sua formação, possa ser tomado a compartilhar, entre a causa que mobiliza a pesquisa do Núcleo, e a que o mobiliza em seu desejo, seus preciosos e únicos achados, o que faz uma composição poder acontecer como evento único, que não se repete.

    O que se apresenta aqui ressoa com a publicação anterior2: a pergunta por uma escrita que contemple o real continua, com outros elementos e referências em jogo, adentrando, em cada volta a mais da pesquisa, um aspecto que não faz desaparecer o que vem antes, mas o incorpora para que não se perca o real em jogo, e que não se chegue a uma resposta – que não há. E cada autora e autor, tanto aqui como na primeira publicação, não se perde em um coletivo, mas pulsa, dando de si, algo a mais que faz um arremate, e não um todo.

    Recebemos esta iniciativa do Práticas da Letra, que registra seu percurso de investigação no ano de profundos reviramentos, com o entusiasmo de quem aprende com as adversidades que fazem furo no funcionamento habitual. E não se trata disso mesmo no que concerne ao coração da psicanálise?

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    O ANALISTA E O ESTILO

    R$ 60,00

    Lacan inicia seu texto de apresentação dos Escritos com a frase do Conde de Buffon: “o estilo é o homem” para em seguida criticá-la, pois a noção de inconsciente não faz do homem uma referência tão segura assim. Acompanhando os desdobramentos dessa frase no texto, ele propõe que acrescentemos ai noção de Outro ao ligar o estilo ao endereçamento, ou seja, o estilo é o homem a quem nos endereçamos. Então, o estilo não é mais ligado ao homem cujo pensamento dá a certeza de seu ser tal qual a lógica cartesiana, mas articulado à alteridade, uma vez que é do Outro que recebemos nossa mensagem de forma invertida. Mas o endereçamento não esgota a questão do estilo e para chegar à definição de que “é o objeto que responde à pergunta sobre o estilo” se vale do conto de Edgar Alain Poe, A carta roubada, “pois deciframos aqui na ficção de Poe a divisão onde se verifica o sujeito pelo fato de um objeto o atravessar sem que eles em nada se penetrem, divisão que se encontra no princípio do que se destaca, no fim desta coletânea sob o nome de objeto a”. Portanto, ali onde Buffon coloca o homem, Lacan coloca o objeto a que na constituição do sujeito, efeito da cadeia significante, é o que cai como resto, inassimilável ao simbólico. Sabemos que o objeto a tanto é causa de desejo como também um resto de gozo. Como pensar o estilo articulado a essas duas vertentes do objeto?

     

    Graciela Bessa

    Diretora de Biblioteca da Escola Brasileira de Psicanálise

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    O ARREBATAMENTO DE LOL V. STEIN: 5

    R$ 65,90
    O arrebatamento de Lol V. Stein (1964) é um dos romances mais célebres de Marguerite Duras. Tão enigmático quanto terreno fértil de interpretações, entusiasmou e motivou Jacques Lacan a escrever, em 1965, um texto em sua homenagem, posfácio da presente edição. Ele diz: “arrebatadora é Marguerite Duras, e nós, os arrebatados”. Duras emprega nesta obra todo o seu talento para descrições poéticas e insólitas a partir de sua protagonista, Lola Valérie Stein, cuja vida psíquica é irrevogavelmente transformada durante um baile, no qual ela presencia seu noivo dançar com uma mulher de corpo longilíneo para, em seguida, abandoná-la aos olhos de todos. Dez anos depois, um homem assumirá a narração de sua história traumática, trazendo à linguagem a fragilidade entre as fronteiras de luz e sombra, passado e presente, delírio e lucidez.