• (0)

    O ARREBATAMENTO DE LOL V. STEIN: 5

    R$ 65,90
    O arrebatamento de Lol V. Stein (1964) é um dos romances mais célebres de Marguerite Duras. Tão enigmático quanto terreno fértil de interpretações, entusiasmou e motivou Jacques Lacan a escrever, em 1965, um texto em sua homenagem, posfácio da presente edição. Ele diz: “arrebatadora é Marguerite Duras, e nós, os arrebatados”. Duras emprega nesta obra todo o seu talento para descrições poéticas e insólitas a partir de sua protagonista, Lola Valérie Stein, cuja vida psíquica é irrevogavelmente transformada durante um baile, no qual ela presencia seu noivo dançar com uma mulher de corpo longilíneo para, em seguida, abandoná-la aos olhos de todos. Dez anos depois, um homem assumirá a narração de sua história traumática, trazendo à linguagem a fragilidade entre as fronteiras de luz e sombra, passado e presente, delírio e lucidez.
  • (0)

    O AUTISMO, ENTRE ALÍNGUA E A LETRA

    R$ 120,00

    “Comecemos por essa pergunta que Lacan se faz em A terceira que você destaca em seu livro: “como é possível que de alíngua se precipite uma letra? […]
    De fato, a linguagem privada é um testemunho, por excelência, da construção de uma borda específica, entre o sujeito e o Outro com o qual tem que se haver. Esses fenômenos originais testemunham sobre o encontro com o banho de alíngua no qual o sujeito está imerso, em todas as suas variedades. O sujeito se extrai de alíngua comum apoiando-se na repetição da inscrição de palavras no corpo. O sujeito não está feito para comunicar-se, mas para incluir-se no mundo de forma autoerótica. E são os percursos que o sujeito fará que permitirão a ele obter essa inclusão no mundo.
    Os casos clínicos que estão incluídos nesse livro, são exemplos vivos de como opera, em nossa orientação, o parceiro analítico do sujeito autista, seja criança ou adulto. Fica, para o leitor, poder ler o que, no encontro terapêutico, se escreveu em uma cessão de gozo.”

    Prólogo
    Éric Laurent

  • (0)

    O FEMININO NO EXTRAVIO DO FALO

    R$ 65,90

    Este novo livro da Coleção Almanaque do Instituto de Psicanálise e Saúde Mental de Minas Gerais reúne trabalhos apresentados nas diversas atividades realizadas no IPSM-MG em 2020, ano em que sua então diretoria propôs como tema aos Núcleos da Seção Clínica e à Diretoria de Ensino a investigação sobre o gozo feminino, em consonância com o XXIII Encontro Brasileiro do Campo Freudiano – O feminino infamiliar: dizer o indizível.

    A ideia desta publicação decorreu do fato de tais trabalhos localizarem distintas articulações com esse modo de gozo suplementar ao gozo fálico, conforme o leitor encontrará nas seções que compõem esta obra. Se o gozo ligado ao falo é marcado pela falta, pelo “menos”, o gozo não todo fálico foi formalizado por Lacan como não limitado, exterior ao simbólico, gozo de um corpo que se torna Outro para o próprio sujeito.

    Os textos reunidos neste O feminino no extravio do falo, portanto, se servem do dispositivo teórico e clínico sobre o feminino elaborado por Freud, Lacan, Miller e por outros autores do Campo Freudiano para percorrer seus diferentes desdobramentos, como a relação do feminino ao infamiliar, ao amor e seus correlatos, a erotomania e a devastação, para esclarecer a diferença entre o feminino e o empuxo à mulher, além de, servindo-se desse conceito lacaniano, contribuir com uma nova leitura sobre algumas questões da clínica contemporânea, tais como as adicções, e os estudos de gênero. Ademais, a literatura e o cinema são valiosos instrumentos em muitos dos textos aqui presentes, contribuindo para iluminar um pouco mais o que Freud designou como “o continente negro da psicanálise”.

  • (0)

    O INCONSCIENTE É A POLÍTICA

    R$ 60,00

    A psicanálise é um novo tratamento das paixões feito pela manipulação dos significantes, que revela o simbólico em sua natureza de semblante, ou seja, em sua impossibilidade de articular-se com alguma referência…

  • (0)

    O SILÊNCIO DOS AUTISTAS: UM ESTUDO PSICANALÍTICO SOBRE O MODO PARTICULAR DE ESTAR NA LINGUAGEM

    R$ 58,00

    Sob a perspectiva da psicanálise, buscamos realizar nessa obra uma investigação teórica dos fenômenos de linguagem nos autistas a partir de autores que ofereceram contribuições importantes nesse campo, visando extrair propostas que possam ajudar no trabalho de inclusão escolar desses sujeitos.

    Observa-se que o número de crianças com diagnóstico de autismo matriculados no ensino regular tem aumentado consideravelmente nos últimos anos e que muitos apresentam sérias dificuldades de comunicação. Argumentamos que, se a educação pode produzir efeitos positivos e promover o desenvolvimento da linguagem em alguns casos de autismo, em outros, a imposição ou a exigência radical em relação à fala pode ser muito angustiante ou mesmo devastadora e levar os autistas a um fechamento ainda maior.

    A psicanálise, amparada na especificidade do saber inconsciente e na relação singular que cada sujeito estabelece com a linguagem, permite que se possa abordar as dificuldades dessas crianças a partir de suas particularidades e do respeito a seus limites.

    Jacques Lacan nos dá uma indicação preciosa quando insiste, não sobre o mutismo, mas sobre a vertente “verbosa” dos autistas apontando que, se esses sujeitos não falam, não é por incapacidade, mas por uma recusa radical em utilizar sua voz. O fenômeno das “frases espontâneas”, já observado por vários clínicos e sempre experimentado como algo enigmático, vem corroborar de maneira inequívoca esse fato.

  • (0)

    O SOFRIMENTO PSÍQUICO DE JOVENS NO ESPAÇO UNIVERSITÁRIO

    R$ 64,00

    Conforme se pode ler no prefácio feito por Nohemi Brown, “As propostas apresentadas no livro são uma aposta que, como toda aposta, não é sem riscos, mas sobre a qual não é possível se retrair. Trata-se de preservar no seio da instituiçao universitaria um espaço para a singularidade do sujeito. A partir da psicanálise, os relatos nestes textos são marcados pelos trabalhos com o sofrimento subjetivo afastrados de uma abordagem padronizada e protocolar que exclui o sujeito”

  • (0)

    OS MORTOS-VIVOS E A PSICANÁLISE: DOS ZUMBIS AOS ARREBATADOS PELA IMAGEM

    R$ 79,90

    Mas nada parecia antecipar o sucesso cultural e a verdadeira avalanche de zumbis na cena contemporânea, cujo emblema mais conhecido é a série televisiva The Walking Dead (2010). Em um mundo pós-apocalíptico dominado por mortos-vivos, sobreviventes precisam lutar para encontrar refúgio. A Cultura se espraiou para todo lado. Uma visita rápida a uma loja de jogos em um shopping center da cidade comprova: não existe mais nenhum jogo de ameaça extraterrestre, agora as crianças se divertem atirando em zumbis, quer dizer, matando o que já está morto, num jogo virtualmente infinito. O drama edípico de Skywalker ou os desafios neuróticos do Dr. Spock parecem não mais ter lugar no mundo que saltou das telas para as ruas.

    Os mortos-vivos estão não apenas nas ruas, nas cracolândias, mas também nos divãs. Enquanto o guloso Pac-Man se drogava com pílulas, nas quais ainda impera uma certa economia do prazer-desprazer dose-dependente (o prazer subitamente se transforma em desprazer, o remédio se torna ameaça, o feitiço se volta contra o feiticeiro), os mortos-vivos contemporâneos usam crack e seus subprodutos, rompendo completamente essa economia. Não há drama edípico, nem lógica neurótica do retorno do recalcado, nem transformação econômica do prazer em desprazer. Estamos diante de um novo tipo de subjetividade, com seus regimes próprios de satisfação e suas formas próprias de não fazer laço.

    O livro de Henri Kaufmanner é uma leitura aguda da contemporaneidade e dos modos de produção de corpos que lhe são característicos. O ângulo a partir do qual o autor aborda o problema é não apenas inédito, como extremamente fecundo: o olhar, ou, mais precisamente, a experiência segregativa de não-ser-visto. Segundo suas próprias palavras: “O que estaria em jogo onde o olhar não alcança, quando não se está enquadrado no campo das imagens, que, diante da luz do mundo, acabam se constituindo a partir do espelho do Outro? É nesse estranhamento inenarrável que localizamos a presença da morte em vida” (p. 11)

    Os zumbis escancaram a lógica contemporânea de uma forma de gozo infinito, não dialetizável, opaco ao olhar. Não por acaso, fornecem a figura e o fundo de problemas aparentemente apartados uns dos outros: os craqueiros, o racismo, os muçulmanos nos campos de concentração nazistas. Em todos esses casos, Kaufmanner descobre a ausência absoluta da função do semblante, o que implica em corpos arrebatados, habitando um mundo sem sombras. Tal como “os homens feitos às pressas” do Presidente Schreber, vagamos, todos e cada um de nós, em um mundo sem espelhos e sem anteparos.

  • (0)

    PESO-PLUMA

    R$ 150,00

    Os pássaros são a principal inspiração de “Peso-pluma”, livro que une poemas e fotografias de Yolanda Vilela.
    Mais do que o encontro com os pássaros, existe o encontro com a Natureza, na região de Brumadinho-MG. Em tempos de desastres e pequenos apocalipses que nos atolam na lama, encontramos, na leveza dos pássaros e em seu voo, inspiração para admirar a beleza, que se é efêmera e desperta cuidados, tem poder para renascer das próprias cinzas, como a Fênix.

  • (0)

    REAVIDA E ESCRITA: NOTAS DE UMA PSICANALISTA

    R$ 35,00

    “Ao ler Reavida e escrita: notas de uma psicanalista, somos convidados a entrar na intimidade literária de sua autora. Uma intimidade de palavras que tocam o corpo daquele que lê. Escrita e psicanálise se entrelaçam numa leitura viva, e os ensinamentos sobre o desejo do analista, o gozo feminino, o percurso de uma análise, o Sinthoma e a fantasia, dentre outros conceitos, aparecem de forma fluida e envolvente. A escrita poética que dá voz ao livro nos leva a seguir em frente. É um livro que se lê inteiro, mesmo que aos pedacinhos.”

    Ana Tereza de Faria Groisman

  • (0)

    RUÍDOS E SILÊNCIOS DA VIDA CONFINADA

    R$ 77,00

    A pandemia entrou em nossas vidas com o roteiro já escrito por Hollywood. Desde a moda dos disaster movies dos anos 70, não há um ano que a terra não seja destruída por cometas, terremotos, vírus e zumbis. Sem uma narrativa própria do horror, iniciamos a pandemia projetando nossos piores pesadelos no mundo existente no outro lado da porta. Rapidamente muitos hábitos mudaram, as casas passaram a ter suas portas manchadas pelo álcool e água sanitária, houve um boom dos serviços delivery e das vendas de produtos para home office. As redes sociais também mudaram. As selfies desapareceram, passamos ao mundo das lives, novo modo de mostrar que o corpo ainda está vivo. Custou um tempo para compreender que teríamos que inventar nosso próprio fim de mundo, sem trilhas sonoras, sem letreiros no fim nem grandes heróis. Nossos heróis dessa vez não morreram de overdose, morreram à deriva, abandonados por políticas que se afastaram da conversação democrática.

  • (0)

    SCILICET TODO MUNDO É LOUCO

    R$ 70,00

    PREFÁCIO

    “Todo mundo é louco” – esta proposição de Lacan deu seu título ao XIV Congresso da Associação Mundial de Psicanálise. Ela ressoa, antes de tudo, com a reivindicação igualitária que domina o mundo contemporâneo. Impelida às suas consequências, ela implica excluir toda noção de normalidade, assim como condena qualquer relação assimétrica entre aquele que se ocupa do tratamento e o paciente.

    É verdade que a clínica de Lacan, na última parte do seu ensino, de- mole em seus fundamentos a referência ao normal, à saúde mental. Este aforismo, Todo mundo é louco, ou seja, delirante, surgiu uma só e única vez na escrita de Lacan, em um texto publicado na revista Ornicar? que temos o prazer de oferecer aqui para sua leitura. Jacques-Alain Miller alçou esse aforismo à categoria de princípio de uma clínica que afirma a inadequação radical entre o real e o mental.

    Essa segunda clínica de Lacan amplia o conceito de sintoma, herdado de Freud, ao incluir nele, de forma essencial, esses restos sintomáticos que subsistem no final da análise e que conduziram Freud a levar em conta uma parte ineliminável do sintoma. Por essa razão, Lacan chamou de o sinthoma, na antiga ortografia restituída por ele – s.i.n.t.h.o.m.a -, aquilo que é propriamente o nome do incurável. Com efeito, o sinthoma nomeia o que não mudará, aquilo do qual nunca seremos curados, pois é precisamente isso o que fundamenta nossa existência, vale dizer, aquilo em que nos sus- tentamos na vida, nosso modo de gozar radicalmente singular.

    Em certo sentido, Lacan antecipou, portanto, as consequências da ideologia contemporânea do igualitarismo universal, as quais tomam a forma de uma despatologização generalizada. Hoje, de fato, é a própria clínica que, no seu conjunto, é posta em questão, sempre suspeita de promover categorias segregativas.

    Quer isto dizer que a psicanálise é um fenômeno de civilização em perfeita sintonia com o movimento do mundo?

    Não. Em oposição aos preconceitos ideológicos atuais que desconceitualizam a clínica e tendem a apostar na vontade dos sujeitos, em meio à negação do inconsciente, a despatologização lacaniana não apaga ases truturas clínicas e, pelo contrário, ressalta as arestas do modo de gozo. Aqui, a clínica não é visada por si mesma, mas serve de instrumento para orientar-se na interpretação pelo princípio do método analítico,

    As contribuições reunidas neste volume, frutos de uma elaboração sustentada em um pequeno grupo que Lacan chamou de cartel, examinam, um a um, uma a uma, a um só tempo, os fundamentos conceituais e as consequências na prática e na clínica da proposição a ser estudada. Sob a coordenação de Gustavo Stiglitz, vinte e três cartéis, cento e doze psicanalistas, sete responsáveis de edição, para além das línguas e dos países, trabalharam nos textos preparatórios para o XIV Congresso da AMP, dirigido por Gil Caroz e Ligia Gorini.

    À sua maneira, esses textos demonstram que se a psicanálise resiste ao movimento da civilização aqui evocado, é em nome da prática analítica que de fato existe e cuja oferta merece durar por muito tempo. Sim, a psicanálise é uma práxis que, muito além do seu valor terapêutico, vale como causa de um desejo inédito.

    Christiane Alberti

    Presidente da AMP

  • (0)

    VARIANTES DA NEUROSE TIPO OU A DEFESA NA ATUALIDADE DA CLÍNICA PSICANALÍTICA

    R$ 60,00

    A investigação que este livro apresenta teve início a partir do acompanhamento de casos clínicos. Os fenômenos sintomáticos localizados nesses casos, apontam para a existência de uma defesa primária que não resultou em um sintoma propriamente dito, portanto, não estaríamos diante da ação do recalque. Foi possível situar o encontro de Freud com formas de manifestação da subjetividade na neurose que não respondiam a fórmula da neurose até então estabelecida por este.
    Como a direção da pesquisa nos levou a explorar o que seriam esses fenômenos sintomáticos, retomamos o conceito de defesa na obra freudiana e sua implicação na constituição das neuroses, o que nos forneceu vários elementos que parecem corroborar a existência de quadros neuróticos, sem um sintoma como resultado da defesa. Verificamos a existência de uma clínica da neurose aquém do recalque presente já na obra freudiana.
    Logo, foi possível ainda situar as variantes da neurose tipo como similares, em estreito parentesco em termos de sua constituição, com a problemática do caráter
    formulada por Freud e desenvolvida pelos pós-freudianos com as chamadas por eles “neuroses de caráter”. Além da problemática apresentada pela noção de caráter, a formulação freudiana a respeito das neuroses atuais também evidenciou o encontro de Freud na clínica com essas variantes. O recalque não é o mecanismo próprio as mesmas.
    O inconsciente em Lacan como lugar do Outro, da outra cena se contrapõe a uma outra leitura, aquela do autismo do inconsciente que fala uma só e mesma coisa a não ser que o analista toque nesse ponto inicial, a defesa! No final de seu ensino, Lacan redefiniu o inconsciente como um falar só e sempre a mesma coisa. O próprio inconsciente é uma defesa contra o real, seja ele estruturado como uma linguagem ou um falar autístico.
    O caráter e a defesa sem recalque apontariam para essa manifestação do inconsciente na sua dimensão real ou de letra, que nos conduz para a discussão do
    inconsciente transferencial ao inconsciente real. Ou seja, o debate clínico que se iniciou nos anos 1920 com a neurose de caráter encontraria seu ponto de chegada na redefinição do inconsciente como real ou do inconsciente como letra. Nas neuroses atuais, na neurose de caráter, nas variantes da neurose tipo
    poderíamos dizer que o sujeito viveria o apogeu do inconsciente como um solilóquio.
    Constatamos que a defesa ressurge assim como ponto incontornável na experiência analítica. A indicação lacaniana de perturbar a defesa (1977) como estratégia analítica para que se possa sair do autismo do inconsciente e, de acordo com Miller (2012), desmontar essa defesa construindo assim uma nova montagem pulsional, são indicações que apontam para a importância do conceito de defesa para a prática psicanalítica em sua atualidade. A perturbação e desmontagem da defesa, visando a uma nova montagem são estratégias indispensáveis para o manejo com as variantes da neurose tipo. Nesses casos, o analista funcionaria como “ajuda-contra” (1975-2005), e essa ajuda seria orientada contra o gozo sem limites, tal como vemos hoje tão nitidamente em alguns
    sujeitos.
    Ao chegarmos ao final desta investigação, podemos verificar que ela teve origem no encontro com questões clínicas, tanto na prática institucional, como na
    clínica em consultório. Buscamos ainda evidenciar as implicações teóricas que elas geraram, principalmente na concepção de inconsciente e, em consequência, na direção do tratamento. Essas são algumas observações, desejamos que outras surjam e impulsionem novas pesquisas e perguntas.

  • (0)

    VOCÊ QUER O QUE DESEJA? – 12ª EDIÇÃO

    R$ 70,00

    O livro sintetiza muitas histórias: dos casais que começam a brigar no primeiro dia da lua de mel; do funcionário que, arruinado pelo êxito – como dizia Freud –, consegue ser despedido no dia da promoção; do turista que perde o passaporte; enfim, dos eternos descompassos entre o homem e o mundo. O livro revela que nada que alguém possa querer é suficiente para satisfazer o desejo, como dizia Lacan: “Desejar é sempre desejar outra coisa, a ponto de podermos agradecer a quem não nos dá o que foi pedido”. O livro alerta para o drama da passagem de época, da era industrial – pai-orientada – à era atual, da globalização, na qual nenhum padrão universal sobrevive e em que, mais do que antes, fica evidente a distância entre o eu e o mundo. O livro fala da angústia própria à decisão. Não há decisão que não seja arriscada e que não induza à perda. O mal chamado estresse nada mais é do que a consequência do medo de decidir, que provoca o empanturramento das opções.

    Esta nova edição, cujo título continua a ser um pouco complicado de se repetir mas não a sua mensagem, traz novidades importantes: um sumário mais completo, o índice remissivo, o índice onomástico e uma extensa bibliografia. Tudo isso para tornar ainda mais clara a pergunta: você quer, quer mesmo o que você deseja?

  • (0)

    SER MÃE

    R$ 50,00

    Mulheres Psicanalistas Falam da Maternidade.

  • (0)

    APOSTA NO PASSE

    R$ 85,00

    SUMÁRIO

     

    PREFÁCIO

    Angelina Harari

     

    APOSTA NO PASSE

    1. A favor do passe ou dialética do desejo e fixidez da fantasia
    2. A favor do passe, Delenda
    3. Sobre o desencadeamento da saída de análise (conjunturas freudianas)

    CLASSICISMO DO PASSE

    1. A pergunta de Madri
    2. “Logo, Eu sou isso”
    3. O avesso do passe
    4. Como alguém se torna psicanalista na orla do século XXI

     

    PASSE E SINTHOMA

    1. Uma psicanálise tem estrutura de ficção
    2. O passe do falasser
    3. É passe?
    4. O ultrapasse
    5. Referências bibliográficas

    15 TESTEMUNHOS DE ANALISTAS DA ESCOLA, MEMBROS DA ESCOLA BRASILEIRA DE PSICANÁLISE

    1. A via da perplexidade

    Bernardino Horne

     

    1. A escritura do nome próprio: um ponto de báscula

    Celso Rennó Lima

     

    1. O silêncio que se rompe

    Lêda Guimarães

     

    1. A fórmula que não existe

    Elisa Alvarenga

     

    1. Relato

    Ana Lucia Lutterbach Holck

     

    1. Túnica íntima

    Sérgio Passos Ribeiro de Campos

     

    1. Parceiros no singular

    Angelina Harari

     

    189.Coup de foudre

    Ana Lydia Santiago

     

    1. “Toma!”

    Rômulo Ferreira da Silva

     

    1. Como morder o mar

    (ou na trilha sonora de uma análise)

    Marcus André Vieira

     

    213.Conjunto vazio

    Ram Avraham Mandil

     

    1. O engodo viril

    Jésus Santiago

     

    1. À sombra de uma sombra

    Luiz Fernando Carrijo da Cunha

     

    1. Deixar-se escrever

    Maria Josefina Sota Fuentes

     

    1. 1, 2, 3 e…

    (em andamento vivace)

    Sérgio Laia

  • (0)

    O AVESSO DA BIOPOLÍTICA: UMA ESCRITA PARA O GOZO

    R$ 75,00

    SUMÁRIO

     

    1. INTRODUÇÃO. Entre vazio e imagens

    As imagens do corpo ao zênite

    O corpo e seu vazio

    Ter um corpo, (não) ser em parte alguma

    O autorretrato impossível

     

    1. O CORPO ENTRE VAZIO E EXCESSO

    O momento “Radiofonia”

    Topologia do ser que fala

    O efeito de superfície e o fora-do-corpo

    A sepultura como escrita

    Forma lógica do excesso de gozo

     

    1. O QUE FAZ SINTOMA PARA UM CORPO

    Sintoma histérico, sintoma de mulher

    Do sintoma histérico ao sinthoma

    O sintoma como acontecimento de corpo

    O corpo que uom tem

    A mulher sintoma

    Lógicas do acontecimento de corpo

    A consistência do “fazer sintoma”

     

    1. O GOZO DO CORPO SUSTENTA O SINTOMA

    Crer nisso: no sintoma, em uma mulher

    Retorno lacaniano às identificações freudianas

    Gozo do sintoma que se tem

    Nomes e nomeação

    Do sinthoma como suplência

     

    1. DA SUBLIMAÇÃO COMO GOZO

    A sublimação e o esquecimento do ser de gozo

    O escabelo: do forçamento à manipulação

    O corpo desconhecido: entre imagem e furo

    O Outro no corpo

     

    1. UMA LÓGICA DE SACOS E DE CORDAS

    O significante muito perto da escrita

    A escrita apoio e a escrita impressão

    A reta suporte

    A corda e o furo

    Uma nova metonímia: a cadeia de enquadramentos

    Um novo lapso

     

    1. GOZAR A CORPO PERDIDO

    Sublimação e perversão

    O corpo e sua perda

    Destacamento do corpo e masoquismo

    O corpo sem imagem e a escrita como “fazer” primeiro

    As diz-mensões e o conjunto vazio

    O erro de escrita do nó em Joyce

    Saber do corpo, saber do inconsciente

    A consistência do ego que corrige

     

    1. JOYCE E A PRAGMÁTICA DO SANTO HOMEM

    Joyce como artista e como santo

    O santo e sua castração

    A via da farsa

    O destacamento do corpo e o discurso do mestre

    O escabelo e o inconsciente

    O jetodarte de Joyce e o pai

    O corpo de uom e a história

    Joyce trans Lacan pós-joyceano

     

    1. O IMPOSSÍVEL RETRATO DO ARTISTA

    Rembrandt: os autorretratos e o impossível de ver

    Rothko: o corpo da abstração

    Gehry: o en-fôrma do objeto

     

    1. CLÍNICA E PRAGMÁTICA DO CORPO FALANTE

    O sinthoma e a supervisão

    Os tipos clínicos na época do falasser

    A declaração de igualdade das consistências

    O passe e o falasser

    Castração e escabelastração

     

    1. O FALASSER POLÍTICO

    Por que o inconsciente político

    A era digital e a escuta absoluta

    O sintoma acontecimento

    Segurança e liberdade

    Um grito silencioso em marcha

    Acontecimento de corpo, avesso da biopolítica

     

    1. CONCLUSÃO. ESCREVER O CORPO-GOZO

    Falar em apoio

    A escrita: um “fazer”, não um “dizer”

    Falar a língua do corpo é fazer rezonar

    1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

     

    AGRADECIMENTOS

  • (0)

    TRIBUTO A CÉLIO GARCIA

    R$ 65,00

    Sumário

    Prefácio

    Testemunhos

     

    Célio Garcia: entre a diplomacia e o ministério – Alberto Murta

    Célio Garcia , em Belo Horizonte: uma homenagem – Ana Maria Lobosque

    Para Célio, ainda – Andréa Gontijo Álvares

    Dois momentos –  Bernardino Horne

    Célio Garcia, uma psicanalista – Cleyton Andrade

    A videira e o morang0 – Celso Rennó Lima

    Célio Garcia: “Para onde vai o amor quando o amor acaba?” – Cristiane Barreto

    Que saudade! – Cristina Drummond

    Carta sobre Célio Garcia. Internet e estilo – Cristina Sandra Pinelli Nogueira

    Do que se trata – Cristina Vidigal

    O filme (de rua) como pro-jeto de vida – Daniel Carneiro e Joanna Ladeira

    4+1 Encontros com Célio Garcia – Dário de Moura / Débora Matoso

    Eneida Santos / Marcos Bortolo

    Um orientador sutil – Elisa Alvarenga

    Minha análise com Célio Garcia – Fabíola Botelho Campos Serrano

    Do asfalto vermelho a um chá em Paris – Fernando Antônio Botoni

    Confissões – Francisco Paes Barreto

    Papéis no chão: lembranças de Célio Garcia – Frederico Feu de Carvalho

    O inconsciente é a rua Santa Maria de Itabira ao anoitecer – Gilson Iannini

    Célio Garcia: considerações acerca de sua presença no mundo – Ilka Franco Ferrari

    Com suas palavras – Inês Seabra Abreu Rocha

    Encontros com Célio Garcia – Iordan Gurgel

    Uma presença inquietante – Jefferson Machado Pinto

    Célio Garcia: o professor – José de Anchieta Corrêa

    Encontro com o desassossego – Juliana Motta Meirelles

    Da cumplicidade amiga – Lázaro Elias Rosa

    “Me inclua fora dessa” – Ludmilla Feres Faria

    Célio Garcia, uma forma de existência – Marcela Antelo

    Um homem livre – Maria do Carmo Duarte-Ferreira

    Célio Garcia e a construção da interface entre a Psicanálise e o Direito – Maria José Gontijo Salum

    O psicanalista a ser inventado – Musso Greco

    Fragmentos da minha análise com Célio – Paula Ângela de Paula

    Psicanálise e a democracia radical segundo Célio Garcia – Renato Carlos Vieira

    Uma clínica em constante invenção – Ricardo de Menezes Macedo

    Para Célio, com carinho – Samyra Assad

    Célio Garcia: três encontro memoráveis – Sandra Arruda Grostein

    Um analista infamiliar – Sérgio de Campos

    A partida de Célio – Sérgio Laia

    Ao Célio Garcia – Sergio Mattos

     

    Escritos de Célio Garcia

    Nas curvas de Lesbos

    Amor cortês para o dia dos namorados e das namoradas

    Exercício para pensar uma política

    Lógica dos Mundos

    Materialismo democrático e dialética materialista

    A importância da Internet

    O desafio da Filosofia, da Psicanálise e da política

    Neurociências: plasticidade ou flexibilidade?

    Eu vou de Glauber Rocha

    Como, nos anos 80 , saímos do regime que nos foi imposto na quadra 64/68?

    Somente a utopia nos salva da catástrofe

  • (0)

    PONTO FINAL? INDAGAÇÕES EM TORNO DA QUESTÃO DO SUICÍDIO

    R$ 50,00

    Suicídio / Saúde Mental / Psicanálise

  • (0)

    POR ONDE ANDARÃO AS HISTÉRICAS DE OUTROURA? UM ESTUDO LACANIANO SOBRE AS HISTERIAS

    R$ 90,00

    Neste estudo lacaniano sobre as histerias, retoma-se a leitura freudiana à luz do ensino
    de Lacan, no qual a histeria se desdobra em discurso histérico, linguisteria, histeria rígida,
    histeria perfeita e, finalmente, em uma apresentação a partir da clínica nodal, que leva à hipótese
    de uma histeria sinthomática.

    Palavras chaves: Histeria, Freud, Lacan, Histeria Rígida, Histeria Perfeita, Histeria Sinthomática

  • (0)

    A NEUROSE OBSESSIVA NO FEMININO

    R$ 48,00

    As elaborações sobre a neurose obsessiva no feminino apresentadas neste livro são frutos de uma pesquisa realizada sobre a neurose obsessiva nas mulheres, por um lado, e a relação da neurose obsessiva com o gozo feminino, por outro, tendo como horizonte uma discussão sobre a queda do falocentrismo e suas consequências para a psicanálise.

    Autora: Elisa Alvarenga

  • (0)

    O QUE É O AUTISMO, HOJE?

    R$ 30,00

    Fórum de Debates.

    Observatório de Politica do Autismo da EBP/Fapol.

  • (0)

    AUTISMO – A CADA UM SEU GENOMA

    R$ 32,50

    Coleção Psicanálise e Ciência

    AUTORES: François Ansermet e Ariane Giacobino

  • (0)

    LEITURAS DO SEMINÁRIO….OU PIOR

    R$ 45,50

    Neste seminário, mais uma vez evidenciou-se que a leitura do texto lacaniano é um trabalho sempre inacabado que depende do esforço de cada sujeito e do seu engajamento com vistas e promover uma licença do rigor doutrinal com uma pergunta singular.

    AUTORES: Glacy Gorski e Maria Josefina Sota Fuentes

  • (0)

    TODO MUNDO DELIRA

    R$ 99,90

    É um tema provocativo porque questiona o que cada um de nos mantem como verdade e nos aproxima da loucura que tanto nos aterroriza.

    AUTORES: Maria do Carmo Dias Batista e Sergio Laia

  • (0)

    UM REAL PARA SÉCULO XXI

    R$ 65,00

    Trata-se de deixar para tras o século XX, afim de renovar nossa pratica no mundo, ele mesmo suficiente reestruturado por dois fatores históricos eles são: O da Ciência e o do Capitalismo.

    AUTOR: Jacques-Alain Miller

  • (0)

    COLETÂNEA – A ORDEM SIMBÓLICA NO SÉC. XXI NÃO É MAIS O QUE ERA

    R$ 52,00

    Coletânea de textos do VIII Congresso da Associação Mundial de Psicanalise

    AUTOR: Angelina Harari

  • (0)

    CARTA A BERNARD ACCOYER E À OPINIÃO ESCLARECIDA

    R$ 32,50

    Emenda 336 – Extraído do Jornal Oficial da Republica Francesa

    AUTOR: Jacques-Alain Miller

  • (0)

    OFÍCIO DO PSICANALISTA II: POR QUE NÃO REGULAMENTAR A PSICANÁLISE

    R$ 60,00

     “FORMAÇÃO DO ANALISTA, LEI, INCONSCIENTE, ÉTICA DA PSICANÁLISE”

    Esse livro é resultado do trabalho de luta contra a regulamentação da psicanálise, cujo início se deu no ano de 2000. São quatorze trabalhos das dezoito instituições que compõem o “Movimento Articulação das Entidades Psicanalíticas Brasileiras”, acompanhados de documentos importantes que fizeram parte desse processo, tais como cartas, resoluções, e outros registros. Quanto aos artigos, portanto, eles obedecem a algo inédito na história do movimento psicanalítico até então: orientações psicanalíticas institucionais diversas reunidas em torno de algo comum – manter a psicanálise fora dos ideais políticos e religiosos.

    Essa batalha continua, e, tal como a formação do analista, parece que será permanente.

                                                                                                                                                 Samyra Assad.

     

     

  • (0)

    A CIDADE COM LACAN

    R$ 50,00

    Cinema / O feminino e literatura /Seus corpos e Mundos

  • (0)

    A DROGA DO TOXICÔMANO

    R$ 65,90

    UMA PARCERIA CÍNICA NA ERA DA CIÊNCIA.

    O enfoque psicanalítico das relações que o toxicômano estabelece com a droga situa-se no encontro de uma variada gama de problemas e impasses conceituais, em que o debate sobre sua delimitação como uma categoria clínica dotada de especificidade própria se destaca de maneira decisiva.
    Palavras-chave: toxicomania, psicanalise, relicário, drogas, clínica.

  • (0)

    A ETICA DO BEM DIZER NOS ESTUDOS LACANIANOS

    R$ 70,00

    A vertente mimética do jogo, viabilizada pelo teatro de comédia, tem a função de manter viva uma interrogação sobre os semblantes da cultura, ao mesmo tempo que promove uma nova inscrição para o domínio do gozo ou de todos os prazeres oblíquos caros à disposição humana. Essa nova inscrição autoriza a apresentação do homem, bem como de sua existência diminuta e de sua estreiteza. Assim, os grandes vícios da humanidade, entendidos pela psicanálise como sintomas, não encontram seu ponto de cura ou solução, mas devem impor-se como causa de um novo dizer, heterogêneo à lógica distributiva do bom senso ou do senso comum.