LANÇAMENTOS

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    SCILICET TODO MUNDO É LOUCO

    R$ 70,00

    PREFÁCIO

    “Todo mundo é louco” – esta proposição de Lacan deu seu título ao XIV Congresso da Associação Mundial de Psicanálise. Ela ressoa, antes de tudo, com a reivindicação igualitária que domina o mundo contemporâneo. Impelida às suas consequências, ela implica excluir toda noção de normalidade, assim como condena qualquer relação assimétrica entre aquele que se ocupa do tratamento e o paciente.

    É verdade que a clínica de Lacan, na última parte do seu ensino, de- mole em seus fundamentos a referência ao normal, à saúde mental. Este aforismo, Todo mundo é louco, ou seja, delirante, surgiu uma só e única vez na escrita de Lacan, em um texto publicado na revista Ornicar? que temos o prazer de oferecer aqui para sua leitura. Jacques-Alain Miller alçou esse aforismo à categoria de princípio de uma clínica que afirma a inadequação radical entre o real e o mental.

    Essa segunda clínica de Lacan amplia o conceito de sintoma, herdado de Freud, ao incluir nele, de forma essencial, esses restos sintomáticos que subsistem no final da análise e que conduziram Freud a levar em conta uma parte ineliminável do sintoma. Por essa razão, Lacan chamou de o sinthoma, na antiga ortografia restituída por ele – s.i.n.t.h.o.m.a -, aquilo que é propriamente o nome do incurável. Com efeito, o sinthoma nomeia o que não mudará, aquilo do qual nunca seremos curados, pois é precisamente isso o que fundamenta nossa existência, vale dizer, aquilo em que nos sus- tentamos na vida, nosso modo de gozar radicalmente singular.

    Em certo sentido, Lacan antecipou, portanto, as consequências da ideologia contemporânea do igualitarismo universal, as quais tomam a forma de uma despatologização generalizada. Hoje, de fato, é a própria clínica que, no seu conjunto, é posta em questão, sempre suspeita de promover categorias segregativas.

    Quer isto dizer que a psicanálise é um fenômeno de civilização em perfeita sintonia com o movimento do mundo?

    Não. Em oposição aos preconceitos ideológicos atuais que desconceitualizam a clínica e tendem a apostar na vontade dos sujeitos, em meio à negação do inconsciente, a despatologização lacaniana não apaga ases truturas clínicas e, pelo contrário, ressalta as arestas do modo de gozo. Aqui, a clínica não é visada por si mesma, mas serve de instrumento para orientar-se na interpretação pelo princípio do método analítico,

    As contribuições reunidas neste volume, frutos de uma elaboração sustentada em um pequeno grupo que Lacan chamou de cartel, examinam, um a um, uma a uma, a um só tempo, os fundamentos conceituais e as consequências na prática e na clínica da proposição a ser estudada. Sob a coordenação de Gustavo Stiglitz, vinte e três cartéis, cento e doze psicanalistas, sete responsáveis de edição, para além das línguas e dos países, trabalharam nos textos preparatórios para o XIV Congresso da AMP, dirigido por Gil Caroz e Ligia Gorini.

    À sua maneira, esses textos demonstram que se a psicanálise resiste ao movimento da civilização aqui evocado, é em nome da prática analítica que de fato existe e cuja oferta merece durar por muito tempo. Sim, a psicanálise é uma práxis que, muito além do seu valor terapêutico, vale como causa de um desejo inédito.

    Christiane Alberti

    Presidente da AMP

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    CORREIO 89

    R$ 40,00

    REVISTA DA ESCOLA BRASILEIRA DE PSICANÁLISE

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    CORREIO 88

    R$ 40,00

    REVISTA DA ESCOLA BRASILEIRA DE PSICANÁLISE

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    EL FANTASMA, AÚN

    R$ 55,00

    El presente libro es el resultado de un trabajo vivo de lectura que iniciamos con un grupo de colegas hace más de un año. […]. Hemos pretendido mantener el tono vivo y coloquial de dicha elaboración, que por momentos pasa a ser –o intenta ser– una verdadera conversación. […] Debo agradecer […] a los invitados, Florencia Dassen, Graciela Brodsky y Luis Tudanca que en el postanalítico vinieron a conversar con nosotros y ofrecer su perspectiva actual de un up tu date de algo que no termina a los tres años de testimonio. A Luis Tudanca que publica por primera vez un testimonio inédito en el marco de nuestra elaboración. A Florencia que da cuenta de su elaboración actual a partir de que la convocamos como una de las primeras AE (una AE antigua) de la era Miller y la AMP. A Graciela que aporta su elaboración actual y discute contra sí misma respecto de lo ya planteado en su testimonio. A nuestro cuarto invitado, Bernardino Horne, que no estuvo en cuerpo presente, pero que nos iluminó con su precioso testimonio.

     ¿Por qué volver al fantasma? Porque entiendo que durante el último tiempo ha habido una especie de abandono del fantasma, si se puede llamar así, es decir, que el trabajo que la comunidad viene haciendo, ha supuesto un cierto dejar de lado al fantasma, a tal punto que hay una especie de cuestionamiento sobre la clínica del fantasma. Eso va de la mano con todo un trabajo de la comunidad, especialmente a partir del pase, donde, por un lado, se ha cuestionado el pase en tanto tal y, en todo caso, el pase por la vía del fantasma, más acotadamente. En efecto, hemos querido re pensar el lugar del fantasma en la clínica actual y especialmente a partir de la última y ultimísima enseñanza de Lacan.

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    AMOR & GOZO: MAIS, AINDA

    R$ 70,00

    Este livro chega até o leitor não apenas como um excelente roteiro de leitura de um dos mais importantes seminários de Lacan, mas também como um acontecimento político, ou seja, como efeito de um gesto mais amplo, que se traduz por um verdadeiro esforço de transmissão da psicanálise, levando às últimas consequências a fase final do ensino de Lacan. Esse gesto ganha corpo a partir de um movimento de decantação, a ser expresso por algumas questões fundamentais: para que serve a psicanálise no mundo atual? Como cernir suas consequências clinicas e epistêmicas para além de seus próprios conceitos de base o Édipo, a estrutura parental, o Nome-do-Pai? Como fazê-la pertencer a uma época cuja fluidez generalizada muitas vezes implica uma recusa do domínio da interpretação? Como ancorá-la, conservando, ao mesmo tempo, seu germe de subversão frente aos discursos que compõem as engrenagens tentaculares do mestre contemporâneo? [Excerto da Apresentação]

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    LOS PSICOANALISTAS Y EL DESEO DE ENSEÑAR

    R$ 95,00

    ¿Para qué y por qué habría que enseñar? ¿Por qué habría que enseñar lo que el psicoanálisis enseña? ¿Por qué no decir que es imposible, que el análisis es de lo singular y que solamente vale para uno solo, que eso que no se transmite más que como resonancia, como efecto de afecto, mucho menos se enseña?

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    A MORTE DE SI

    R$ 75,00

    Unindo uma escuta de três décadas na clínica analítica a uma fina leitura de Freud e Lacan, e atravessando a literatura, o cinema, a filosofia e os estudos sobre suicídio, A morte de si é sobre o conflito que inventa nossas existências, a luta entre Thanatos e Eros que levamos a cabo até o último minuto.

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    CURINGA 55

    R$ 85,00

    A revista CURINGA é uma publicação impressa e semestral da Escola Brasileira de Psicanálise – Escola do Campo Freudiano – Seção Minas Gerais.

    Sua proposta é publicar, dentro do espectro do programa de investigação em curso nas atividades da Seção Minas, artigos de autores do Campo Freudiano e outros interlocutores, possibilitando a ampliação da transferência de trabalho e a transmissão da psicanálise. A revista é composta por diversas rubricas, algumas permanentes, outras itinerantes. Dentre as primeiras estão a seção Cartas na mesa, composta por textos que refletem a atualidade politica e/ou epistêmica da psicanálise; Internacional, que recolhe contribuições de colegas estrangeiros; Extimidades que visa fomentar a articulação do saber da Psicanálise a outros domínios epistêmicos, a Radar que marca o que está no horizonte, o porvir de trabalhos de interesse comum no âmbito da EBP-MG, EBP e AMP e, ainda, uma seção temática constituída pela maioria dos textos que dão corpo e título a cada número. As rubricas itinerantes recolhem os frutos de atividades propostas em nossa Seção tais como Biblioteca, Cartéis e Supervisão: efeitos de formação.