EDITORIAL
Por Cleyton Andrade
TALQUEI?
Você tem fome de que? De liberdade? De palavras? De saber? Fome de democracia? Se está lendo e preenchendo com os significantes de sua fome, talvez seja sinal de que não está com a barriga vazia. É um privilégio poder ler e pensar a fome transformada em diversos semblantes que instigam. Contudo, quem passa fome não tem tempo de ler o que escrevo. Nem interesse. É bem verdade que existem as Carolina Maria de Jesus, que, passando fome, ainda se colocaram a escrever e a dizer, num esforço ou de poesia ou de testemunho, de que a fome tem cor… é amarela.








