Informação adicional
Peso | 350 g |
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Dimensões | 210 × 140 × 20 mm |
R$ 64,90
Em estoque
Peso | 350 g |
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Dimensões | 210 × 140 × 20 mm |
Se ao final de sua obra Freud nos adverte acerca de um mal-estar ligado ao ideal de sua época, sua queda emblemática, hoje assistimos a outro mal-estar. Esse atribuído ao primado do discurso capitalista, mestre do saber, impõe ícones, modalidades de consumo, um excesso que estraga a eleição singular. Apogeu desse mais de gozar que nos advertira Lacan. É assim como o amor aparece desbussolado sem causa, pois esse excesso tampona o vazio. Diante desse impasse inquietante, nossa proposta se volta para uma nova operação do amor. Uma nova rotação do discurso de amor para Uma mulher. Essa uma, “não toda” que se aproxima do nada, que ao encarnar esse real, é sintoma.
Leonardo Gorostiza
O livro parte dos impasses de Freud em relação à sexualidade feminina e o modo como Lacan localizou um gozo suplementar para pensar o feminino. É pela via do gozo suplementar que é possível cernir na teoria lacaniana três momentos em que a devastação aparece ligada à sexualidade feminina.
Palavras Chaves: feminino, gozo feminino, devastação, não-todo
Para Freud, a devastação estaria relacionada ao destino do falo na menina. Lacan avança mais além dessa articulação fálica, ao perceber que o falo não satura o campo do gozo na sexualidade feminina. O termo devastação aparece como consequência da inexistência de um significante que defina A mulher. Neste livro, o depoimento de um passe e a análise de um romance literário revelam algumas possíveis saídas para a devastação, no caso de qualquer sujeito que se depare com a ausência do significante d’A mulher.
Palavras chaves: gozo fálico, gozo feminino, devastação, parcerias amorosas
Neste número de Arquivos percorremos com os autores alguns horizontes do feminino na psicanálise, entre excessos e sutilezas, tema que nomeou as XXI Jornadas Clínicas da Seção Rio. Os textos tratam da política da psicanálise, interrogando o analista, seja homem ou mulher, a partir do real. À luz do real da sexuação, o feminino deixa sua marca nos escritos que transitam do “casamento para todos”, o casamento gay, ao “não há relação”, aforismo de Lacan.
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