A SUPERVISÃO (CONTROLE) NA FORMAÇÃO DO PSICANALISTA

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“A supervisão não se confunde com o trabalho de construção do caso clínico. Um analista praticante pode se endereçar ao supervisor movido por uma dificuldade com o diagnóstico, dificuldade que, como se sabe, tem consequências sobre a direção do tratamento. Porém, segundo uma outra perspectiva, é possível dizer que a supervisão deve incidir sobre o supervisionando, sobretudo quando a posição subjetiva deste se apresenta em dificuldade para a leitura do caso e para a consequente produção do ato analítico“.

 

 

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SUMÁRIO

Apresentação 7

Prefácio 11

Nota do autor     19

I – PRÉ-HISTÓRIA E HISTÓRIA DA SUPERVISÃO 25

A supervisão na correspondência de Freud com Fliess    26

Supervisão da análise pessoal 30

Supervisão da formação/construção teórica 36

Para que se supervisionar? 47

A supervisão na correspondência de Freud com Ferenczi    71

Sobre a contratransferência    74

IPA: da supervisão como formação à análise da contratransferência      76

Controle ou supervisão: discussão linguística ou conceitual? 81

II – LACAN: FORMAÇÃO E POLÍTICA DA PSICANÁLISE 83

Referências explícitas à supervisão em Lacan 85

Nos textos: a supervisão concerne à prática clínica e à instituição           86

Nos seminários: conduzir o rinoceronte ao sinthoma     99

Referências implícitas sobre a supervisão em Lacan 111

Crise na Sociedade Psicanalítica de Paris:

controle interno da instituição     111

A direção do tratamento: não à relação dual; rumo ao final   114

III – A PRÁTICA DE SUPERVISÃO NAS INSTITUIÇÕES 129

Psicoterapia institucional, um tratamento da instituição    131

Psicanálise aplicada versus psicoterapia 132

A supervisão clínica na instituição   133

CAPS, uma alternativa à internação 135

A supervisão no CAPS-Perdizes       136

A supervisão no hospital Dr. Cândido Ferreira e suas 5 equipes       140

Rede de Saberes: uma nova relação com o saber 145

A supervisão: motor da reformulação de uma rede de atendimento 147

A primeira apresentação de doenças   149

Sem standard, mas não sem princípios 154

IV – FORMAÇÃO E RESPONSABILIDADE DO PSICANALISTA 157

Perguntas sobre a prática da supervisão 158

Por que continuamos a supervisionar?    163

V – CONCLUSÃO 179

Notas 191

 

Peso 210 g
Dimensões 215 × 145 × 12 mm