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O lugar do cartel na formação do analista1
Nohemí I. Brown

Esse convite, que me foi proposto, implica dois significantes: cartel e formação.
Hoje tivemos uma jornada de textos vivos e interessantes que mostraram o valor do trabalho em cartel, seus produtos, seus usos.

Para esta Roda viva, mais do que trazer uma “conversa”, uma fala bem articulada, proponho trazer algumas questões para abrir uma reflexão sobre o cartel e a formação do analista. Sabemos que há muitos textos, muitos trabalhos sobre o cartel, e por isso me pareceu mais pertinente trazer alguns pontos e observações.

Parto da minha primeira experiência de cartel. Posso dizer que o cartel foi, para mim, o primeiro contato com uma dimensão da Escola que não se reduzia ao lugar de aluno, à passividade da aprendizagem ou inclusive ao lugar de leitor atento. A questão do saber me tocou desde um início, e um dos meus primeiros trabalhos de cartel foi sobre o estatuto do saber em psicanálise.
De alguma maneira, é uma questão que ainda reverbera em cada cartel de que participo.

Na época desse primeiro cartel – como toda primeira vez, não se esquece–, eu morava em outra cidade no interior do Paraná, e mesmo indo para Madri regularmente e participando dos seminários da ELP, essa posição de “não aluna”, sem saber muito bem o que era isso, me fazia viajar quinzenalmente a Curitiba.

Posso dizer que havia uma dimensão de Escola, e o cartel implicava uma posição diferente da de assistir a um curso, a um seminário. Colocava-me a trabalho, um trabalho que tinha algo da ordem do singular, do sozinho, mas também não sem os outros, cujas colocações, perguntas, ponderações ou indicações ressoavam entre uma reunião e outra.

I
Então, como primeiro ponto sobre o cartel, colocaria esta dimensão de Escola.
Deixo assim em aberto “dimensão de Escola”, como algo que está no horizonte. Mas algo disso foi tocado por Iordan Gurgel em seu trabalho.

Sabemos que Lacan teve os grupos de Bion e Richman como antecedentes do cartel, tal qual apresentado cuidadosamente por Romildo do Rêgo Barros em “Sobre os grupos”2, um texto que vale a pena ler. Ou por Éric Laurent no seu artigo “O real e o grupo”3. Esses pequenos grupos foram pensados depois da segunda guerra mundial e, mais do que dar consistência ao grupo e ao líder, se fundamentavam no trabalho e nos pontos que tornavam inconsistente o grupo. Nesse sentido, partiam de uma lógica coletiva diferente da descrita por Freud em Psicologia das massas e análise do eu. Estes antecedentes de Lacan estão no texto “A psiquiatria Inglesa e a guerra”4 de 1945, que Rodrigo Lyra, diretor de cartéis da EBP, tem trabalhado detidamente5.

Então, mesmo que os antecedentes estejam nesse texto de 1945, o cartel como dispositivo levará seu tempo para ser elaborado. E será proposto quando Lacan funda sua Escola. Portanto, o cartel é contemporâneo da Escola.

Em 1964, no Ato de fundação6, quando Lacan funda, como ele diz: “sozinho como sempre esteve com sua causa, com sua causa analítica”, ele funda uma Escola. Chama a atenção que desde o início, nesse texto, ele se refere ao que acontece na Escola em termos de trabalho. A Escola está fundada, sustentada, no trabalho.

O próprio Lacan esclarece o que está querendo dizer com o trabalho que é necessário na sua Escola. Ele diz que o trabalho consiste em “restaurar a sega (a lâmina) cortante da verdade do campo aberto por Freud”. E, em seguida, nesse texto, ele coloca justamente a formação do analista articulada a esse trabalho. Sem trabalho não há formação. Ele o diz com todas as letras: “esse objetivo de trabalho é indissociável de uma formação a ser dispensada”7.

II
Aqui quero retomar um ponto, que me parece interessante quando falamos em formação.
Desde Freud, como sabemos, a formação do analista tinha sido pensada em termos do tripé: 1) análise pessoal; 2) supervisão ou controle e 3) o trabalho sobre os textos, sobre a episteme. Mas podemos nos perguntar: por que Lacan – em 1964– inclui a Escola na formação?
Podemos ver, seguindo seu texto, que a Escola acolhe a pergunta: “O que é um analista?”.

Na Proposição de 9 de outubro de 1967 sobre o psicanalista da Escola8, Lacan retoma esse ponto e o explicita. Ele situa que a pergunta central da Escola é: “o que é um analista?” Mas dá uma volta mais, para se interrogar sobre “como se formam os analistas?” E a Escola está nesse horizonte de formação, onde a análise pessoal, mas também o controle ou supervisão da prática, são os alicerces dessa formação.

Ao incluir a Escola como conceito na perspectiva da formação, a Escola se coloca como sintoma, como indica Romildo. Ou como precisa M. Tarrab, a Escola como entidade formadora que enoda a formação. Como o que permite o laço, o enodamento, desse tripé. Seria um quarto elemento que enlaça esses três.

A Escola acolhe a pergunta: “o que é um analista?” Mas respondê-la, dizendo “o analista é...” seria localizar uma identificação. A resposta sempre estará como um vazio de saber, como uma pergunta que convoca à elaboração. Trata-se de um saber não verificável pela via da identidade ou do modelo.

III
Neste sentido, podemos dizer que a própria palavra formação nos dá a ideia de uma forma, de um modelo: algo se forma na formação. Mas podemos colocar isso também como questão: o que se forma na formação?

Cabe dizer que na Proposição... Lacan coloca que na formação há um real que é fundamental ter em conta9.

E, nesse sentido, quando pensava sobre a forma, me veio o trabalho de Eduardo Chillida. Um escultor Vasco ao qual me dediquei há muito tempo10, por outros motivos, mas que me parece interessante na medida em que interrogava a ideia da forma na escultura. A forma, para ele, é ao que contingentemente se chega, não sem um trabalho. A forma não está dada de antemão. Eduardo Chillida teve uma vida bem interessante, foi até goleiro de um famoso time de futebol. Mas ele chegou à escultura por uma contingência, depois de passar por uma lesão, e pela faculdade de arquitetura.

Mas a preocupação estética dele era de que à forma só se chega através do trabalho entre a matéria e o vazio. Mais do que visualizar a forma à qual se quer chegar, à forma que se quer fazer, ele pegava a matéria, um pedaço de pedra, madeira, ferro, até uma montanha Tindaya (nas ilhas canarias). Ele pegava essa matéria e ‘introduzia o vazio’ -como ele dizia- e o levava até o limite da matéria. O que resultava desse esforço era a forma.

Como ele chegou a dizer: “(esse vazio) põe em movimento a matéria que o configura, determina suas proporções, mede e ordena seus ritmos.”11 Afirmava que se tratava de partir do vazio, de introduzi-lo até o limite, até a tensão máxima da matéria para obter a forma. Um princípio muito interessante que chamou a atenção de Heidegger, que lhe pediu para ilustrar seu livro A arte e o espaço (Die kunst und der raum).

Neste livro, Heidegger faz uma reflexão sobre o espaço e o vazio. Por isso se interessou na obra de Chillida. Para ele, lá se opera uma inversão na forma de conceber a escultura. Segundo a visão platônica: a forma gera o espaço. Em Heidegger, isso se transforma; é o avesso: o vazio gera o espaço e cria a forma. Por isso, a proposta de Chillida lhe resultou muito interessante.

A forma fica como aquilo que resiste à matéria. Aquilo que não pode ser submetido, dominado. Fica como um resto. Isso aponta à forma como um resto que se decanta.

“O que é um analista?” é a pergunta que de alguma maneira está presente naquele que empreende uma formação. Se tomarmos a pergunta “o que é um analista?” como um vazio candente que convoca ao trabalho, produz efeitos. Se nos colocarmos ao trabalho a partir dessa questão, algo se forma. Apesar de tudo, essa pergunta, no fundo, se mantém como um vazio vivo, pulsante, pois o que se forma não é uma ideia preconcebida do que seria um analista, senão do que no trabalho se produz como efeitos de formação. Mais do que saber o que é, trata-se da ordem de um saber fazer com...

Poderíamos dizer que é disso que se trata na articulação da Escola e o cartel.

Pareceu-me interessante esta referência a Chillida porque não se trata, na formação, de uma pedagogia. Trata-se, mais bem, da consideração de que a forma, a formação que pode ir se acunhando, implica um resto que não será dominado. Vemos que a formação não termina com uma identificação plena, com um domínio da matéria. Pareceria ir justamente no movimento contrário.

Essa ênfase, mais do que na Formação, com maiúscula, estaria nos efeitos de formação. O termo efeitos-de-formação me parece muito pertinente. Miller12, para o Congresso da AMP com título justamente abordando esse tema, destaca que na formação não há automatismo; não há um mecanismo específico. Só se dá quando se dá o devido lugar à contingência. A abertura à contingência dá lugar para a multiplicidade de causas e lugares de formação.

Cada um poderá encontrar, como um “achado” (como um hallazgo) a formação, a partir de sua própria experiência.

Cada um deve inventar sua trajetória de formação, cada um deve se perguntar se deve ir ou não às jornadas, se participa de determinada atividade ou não, se vai ao seminário ou não. O que coloca à prova, a transferência de cada um. De alguma maneira, trata-se da formação que cada um escolhe para dar a si mesmo.

A partir deste ponto, podemos pensar o cartel como um dispositivo privilegiado, não só um dispositivo de produção de saber, ou porta de entrada na Escola, senão também como um espaço que implica as contingências. E, portanto, que pode produzir efeitos de formação.

IV

Antes de passar a esse outro ponto, o das especificidades do cartel, quero destacar um aspecto.

O cartel surge como uma proposta que tem como tela de fundo a discussão da maneira como era dispensada a ‘formação’ na IPA, a instituição criada por Freud. A discussão na época era a de como se formavam os analistas na IPA. Podemos dizer que isso era antes, porém tem ressonâncias hoje também, pois é a lógica da formação como uma academização. Lacan está contra isto. Nesse contexto, propõe o cartel no centro da discussão sobre a formação.
No cartel não se ensina, como indica Brousse13, no cartel é, sobretudo, uma questão de formação.

Não se ensina, mas há uma dimensão de ensino. Por isso sempre me chamou a atenção que Lacan preferisse o termo Escola e não sociedade para a instituição que fundou. Há uma dimensão de ensino, mas não desde o lugar de aluno, pesquisador ou professor.

Podemos pensar isto a partir da função do Mais-um. No cartel se trata de provocar o trabalho, que é sob a forma de elaboração, isto é, trata-se de provocar a elaboração. O mais-um encarna, principalmente, essa função, a de provocar a elaboração. Mas ele também está provocado no cartel. Não fica no “silêncio das suficiências” como ironicamente Lacan chamava a posição do ‘analista’ da IPA em sua relação com o saber. No cartel, fica como um provocador – provocado14, como diz Miller. Entendo isso como alguém que não só convoca à elaboração, mas também está fisgado pelo tema, pela questão, se sente convocado.

Trata-se não mais de um saber Suposto, senão de um saber a produzir. E mais do que um produzir um saber, trata-se de produzir uma mudança de posição com relação ao saber.

Nesse sentido, o cartel é um lugar de formação permanente, o lugar de formação que se centra na produção do sujeito, sobre seu desejo de saber.

Carlos Viganó, em uma entrevista que concedeu à EBP-MG, vai mais longe e coloca o produto do cartel, como efeito de formação. Ele diz: “A produção do cartel é o testemunho de um efeito de formação, e a Escola é feita, é composta, pelo conjunto desses efeitos de formação que se produzem no Cartel.”15 Isto foi destacado por Bernardino Horne, ao falar hoje da importância do trabalho escrito como produto do cartel.

O cartel é a forma mesma da Escola em outra escala. No cartel, trata-se da passagem da transferência analítica à transferência de trabalho. Uma transferência sem SsS, da ‘dessuposição’ de saber para dar lugar ao desejo de saber. Neste ponto, podemos retomar o antecedente nos grupos de Bion, que eram um dispositivo de trabalho sem líder; portanto, não havia alguém quem encarnasse um suposto saber, um suposto poder.

Miller, no Banquete dos analistas16, diz que o termo Transferência de trabalho é uma invenção de Lacan. O que se transfere é o trabalho, o que se passa, é o trabalho. Não é transferência do SsS, senão transferência de trabalho. Por isso, o termo in-dução. In-duzir implica ‘conduzir a’, ‘conduzir dentro’, como Bernardino Horne17 me lembrou em um texto que me enviou.

V
O cartel como experiência e o real em jogo próprio da formação
O cartel é um dispositivo de trabalho onde cada um coloca algo de si e tem coordenadas muito precisas, mas é aberto às contingências.

  1. Como mencionei no vídeo-convite para esta Jornada, há um tempo limitado, no máximo dois anos. A questão do tempo no cartel pode ser problematizada, desde a dimensão da pressa que pode precipitar a elaboração ou pode precipitar impasses. Também pode ser pensada desde o tempo lógico: do instante de ver, o tempo de compreender e o momento de concluir. E o que propunha, era nos interrogarmos sobre os chamados carteis relâmpagos. Carteis de uma reunião só, por exemplo. São usos do cartel que podem renová-lo, mas também banalizá-lo. Não se trata de fazer uma doxa do cartel, como lembra Brousse, mais de respeitar seus princípios, fazer dele um instrumento de trabalho da psicanálise que pode ter efeitos de formação. Parece-me uma boa direção.
  2. Também implica um número limitado de participantes. Não é o anonimato da massa que está em jogo; cada um está ali em nome próprio e implicado desde sua questão.

Ram Mandil18 destacou uma frase de Lacan, retirada de uma intervenção durante a Jornada de Cartéis da EFP em 1975. Ali, Lacan afirmava que “em um cartel, há uma ligação entre o pequeno número de seus membros e o fato de que cada membro desse pequeno grupo porta seu próprio nome”.

E Lacan estabelece um surpreendente contraste entre um cartel e uma comunidade religiosa. Numa comunidade religiosa, ele dirá, o que se verifica é a ausência de limite no número de seus membros, que aí se fazem presentes sob o regime do anonimato.

Se os carteis se fundam sobre uma estrutura circular, não hierárquica e permutativa, isso se dá na medida em que buscam favorecer a elaboração do saber de cada um de seus membros, decorrente de sua experiência com o real a partir do discurso analítico.

Além disso, o cartel leva em conta o incomparável que se faz presente para cada um dos membros – através de sua enunciação e engajamento.

  1. O cartel é um grupo muito contemporâneo, sem líder, sem hierarquias. O que particulariza o cartel dos grupos atuais? Por que não se confunde com as formações grupais atuais?
    Se pensamos no funcionamento do cartel, as reuniões de cartel implicam certa precarização, até certa dispersão do saber, e não estão marcadas por uma centralidade absoluta em uma doutrina ou ideologia.
    Com seu funcionamento, o cartel torna-se um dispositivo que provoca a elaboração que a hierarquia ou a burocracia de uma instituição tendem a silenciar.
    Podemos dizer que o cartel é um grupo muito contemporâneo, sem líder, sem hierarquias, mas não todos são iguais. É na função do mais-um onde podemos encontrar a particularidade.
  2. Há uma dimensão de grupo. São principalmente quatro que se reúnem em torno de um tema e convidam o mais-um. Esse mais-um é alguém que é e não é do grupo. Gosto do termo Mais-um porque é uma forma de dizer que ele também tem uma questão e faz parte do grupo, mas por outro lado não é do grupo, é um a mais desse grupo e dali se deriva sua função.

Se o cartel é uma invenção artificial para tratar os efeitos de grupo, ele também é um dispositivo interessante para considerar o real em jogo.

E, neste ponto, se dizemos que na formação há um real, como Lacan situa na Proposição..., o cartel é um dispositivo que leva em conta o real em jogo na formação.

Primeiro, participar de fato de um cartel, implica um consentimento com sua lógica de trabalho e funcionamento. É um dispositivo com o qual há que consentir. Isso por um lado. Por outro, o real em jogo no cartel pode se manifestar, também, nos impasses com relação ao saber de cada um de seus membros, inclusive na forma como ele se constitui no funcionamento do grupo, na elaboração do produto, nas dificuldades de dissolução ou permutação, etc.

No cartel, nos diferentes momentos há um real em jogo. A forma como pode se servir do cartel, não só nos aspectos epistêmicos, mas também considerando os impasses, que podem produzir efeitos de formação.

Estes são alguns aspectos sobre o lugar do cartel na formação do analista. E realmente resulta a mim cada vez mais complicado pensar um cartel sem Escola ou uma Escola sem carteis. Um cartel que tenha esta dimensão de Escola como lugar de formação.
Vamos ver o que ressoou...

1 Participação na Jornada de Cartéis da EBP-BA sob a coordenação de Tânia Abreu, no dia 21 de julho de 2018.

2 DO REGO BARROS, R. “Sobre os grupos”. Disponível em:
http://ea.eol.org.ar/04/pt/template.asp?lecturas_online/textos/rego_barros_sobre.html

3 LAURENT, É. “Lo real y el grupo”. Disponível em: http://cuatromasuno.eol.org.ar/Ediciones/004/template.asp?Logicas-colectivas/Lo-real-y-el-grupo.html

4 LACAN, J. “A psiquiatria inglesa e a guerra”. In: Outros escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ed., 2003, p. 106-126.

5 LYRA, R. “O cartel e as guerras”. Apresentação na Jornada de Cartéis da EBP-SC, agosto de 2016.

6 LACAN, J. “Ato de fundação”. In: Outros escritos. Op. Cit., p. 235-247.

7 Ibid., p. 235.

8 LACAN, J. “Proposição de 9 de outubro de 1967 sobre o psicanalista da Escola”. In: Outros escritos. Op. Cit., p. 248-264.

9 LACAN, J. “Proposição de 9 de outubro de 1967 sobre o psicanalista da Escola”. In: Outros escritos. Op. Cit., p. 249.

10 BROWN, N. “A montanha mágica: do das Ding ao objeto a”. Jornada de carteis da EBP-Delegação PR, dezembro de 2005.

11 CHILLIDA, E. No filme “Chillida”. Direção: Lawrence Boulting, Waveband Film Productions, 1985.

12 MILLER, J.-A. “Para introducir el efecto-de-formación”. In: Cómo se forman los analistas?. Buenos Aires: Grama, 2012, p. 13- 20.

13 BROUSSE, M.-H. “Sobre o cartel fulgurante”. In: Manual de cartéis. BH e SP: Scriptum e EBP, 2010, p. 55-61.

14 MILLER, J.-A. “Cinco variações sobre o tema da elaboração provocada”. In: Manual de cartéis. Op. Cit., p. 55-61.

15 VIGANÓ, C. “Sobre o cartel”. In: Manual de cartéis. Op. Cit. p. 51-54.

16 MILLER, J.-A. El Banquete de los analistas. Buenos Aires: Paidós, 2000. Capítulos VII, IX e X.

17 HORNE, B. A psicanálise e seu ensino.

18 Relatório da Secretária de Cartéis da AMP (2017)

   
   
 


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