Dobradiça de Cartéis

Outubro de 2013

DOBRADIÇA DE CARTÉIS Nº 5

Boletim eletrônico dos cartéis da EBP

 

Dobradiça de Cartéis

 

 

O cartel e as desordens do real

Inês Seabra Abreu Rocha (Comissão de Cartéis da EBP)

 

Em Minas Gerais, aprendemos desde crianças a frase escrita em nossa bandeira: Libertas quae sera tamem, “liberdade ainda que tardia”, maneira que traduzimos estes dizeres, quase um grito de guerra. Restos dos ideais da Revolução Francesa, diziam uns, igualité, fraternité e liberté, palavras que também retornaram em alguns cartazes das passeatas que ocorreram recentemente pelo Brasil, comentadas com precisão pelos colegas do Conselho da EBP no Diretoria na Rede n.2.


A forma que o Estado autoritário de minha infância impunha os brasões e hinos da Pátria marcou minha geração, mas não a geração de meus filhos crescidos numa democracia mais plena. Agora, no Brasil das passeatas, o hino nacional ressurge como uma palavra de ordem, diante da desordem do real, as pessoas clamam pelo “Um” da Pátria.


As desordens do real que se sucederam ao Estado autoritário de minha infância tiveram consequências catastróficas, as leis subvertidas, a liberdade teria que vir, ainda que tardia. Enquanto Maio de 68 acontecia, por aqui estávamos longe das “barricadas do desejo”, apenas os Beatles lançavam uma luz na nossa vasta escuridão. Nos porões da ditadura muitas vidas se perderam e muitos ainda sofrem os efeitos dessa violência com os corpos e os ideais que os habitam.


Escuto os rumores de uma grande passeata que acontecia no dia da Jornada de Cartéis da Seção Minas. Um alto falante colocava bem alto a música de John Lennon: Imagine. Um hino de paz e unicidade, mas, para os brasileiros que falam inglês! O som não vai muito longe... Os apitos e gritos tomaram novamente a cena.
Assim, o Uno e o múltiplo dão lugar nas passeatas e paralisações, onde as grandes causas convivem com as causas próprias. O privado das queixas ganha o endereçamento do coletivo das ruas, multidão que clama por diferentes demandas ao mesmo tempo.


Lacan elabora várias questões ao propor os dispositivos da Escola, como o Cartel. No Cartel também o público e o privado se enlaçam: a relação particular de cada um de seus integrantes com a causa analítica, o privado deste encontro se enlaça com o coletivo da Escola, para onde o Cartel fará seu endereçamento. Segundo Miller (1995), no Cartel se distinguiria o laço coletivo estruturalmente situado em relação a um ideal que sutura a falta, e a lógica coletiva que se situa em relação a uma falta no Outro, que indica um furo no saber. Assim, trata-se de um fino fio tensionado entre o que entra no laço social e o que não é coletivizável de cada um.


Por outro lado, haverá no dispositivo do Cartel o resgate do um a um quando se prioriza o produto próprio de cada um. Testemunhamos, não obstante, a construção de um saber que não seria sem os outros, levando-se em conta a solidão de cada um com a causa analítica, como nos trouxe Nicéas em seu texto no Dobradiça de Cartéis n.2.


O texto do cartelizante Éverton Fernandes Cordeiro nos trás investigações sobre o inconsciente real e o inconsciente transferencial, apontamentos sobre a orientação lacaniana na atualidade.

 

Teremos neste número, nos Intercâmbios, recortes dos diálogos que realizamos on-line durante o primeiro semestre de 2013 entre a Comissão Nacional de Cartéis e as diretorias de Cartéis nas Seções e Delegações. Um diálogo profícuo, onde nos indagávamos sobre as desordens do real e seus efeitos nos cartéis da EBP, sobre as invenções da psicanálise diante do mal- estar da civilização.

 

Traremos aqui novamente as formas de organização e realização de um Cartel na EBP. Como inscrevê-lo, função do mais-um, no endereço e página da EBP. Também como fazer circular nossa produção no Dobradiça de Cartéis. Mais ainda, nossa agenda de notícias e eventos realizados, testemunhos do vivo de nossa EBP.

 

Escrita cartelizante

O real e o inconsciente desarticulado do sentido

Éverton Fernandes Cordeiro

 

Em O Seminário 23: o sinthoma1, Lacan nos mostra que na escrita sinthomática de Joyce não incide a cadeia significante do inconsciente produtor de sentido. A escrita joyciana preenche uma função de sinthoma, atingindo com sua obra a um gozo da letra. Letra que, segundo Mandil2, prepondera gradativamente sobre o sentido das palavras, mobilizando sua função original de suporte material em relação à linguagem, para se colocar no contexto da teorização do sinthoma como “litoral”, dimensão de que Lacan se serve para articular a letra joyciana ao registro do real, à litura, ou seja, o traço, a rasura que se contrapõe ao sentido.


Joyce, com sua escrita, aprimora o sinthoma, a qual vem a ser não uma expressão simbólica de um sintoma, mas um sintoma sem símbolo (Mandil, 2003). Assim, ele faz existir o inconsciente fora do registro do simbólico, desconectado do Outro e dos efeitos de comunicação (Soler, 1998)3. O simbólico deixa de ser o registro proeminente, frente ao registro do real que predomina o último ensino de Lacan. A abordagem do inconsciente estruturado como linguagem não deixará de ter consequências, abrindo espaço para outra perspectiva do inconsciente que Lacan nomeia de real.


A expressão “inconsciente real”, como explica Miller4, foi formulada uma única vez por Lacan, em 1976, quando escreveu o “Prefácio à edição inglesa do Seminário 11”, que foi apresentado em 1964, dez anos antes de prefaciar a referida edição inglesa. Em uma passagem deste prefácio o autor diz que o inconsciente é um lugar onde não existe sentido:


Quando [...] o espaço de um lapso já não tem nenhum impacto de sentido (ou interpretação), só então temos certeza de estar no inconsciente [...] Notemos que a psicanálise, desde que ex-siste, mudou. Inventada por um solitário, teorizador incontestável do inconsciente (que só é o que se crê – digo: o inconsciente, seja, o real – caso se acredite em mim), ela é agora praticada aos pares (Lacan, 1976 /2003, p. 567).

 

Miller, em seu Curso de Orientação Lacaniana, comentou este prefácio, ressaltando que Lacan o escreveu imediatamente após ter ministrado o Seminário sobre o sinthoma. Esse fato aponta uma relação muito estreita com a temática que Lacan desenvolvera neste Seminário e o que pouco depois disse no prefácio sobre o inconsciente fora de sentido, real. Assim, o inconsciente comportaria duas facetas, uma ligada à articulação significante, à qual Miller (2012) também denomina de transferencial e a outra faceta, real, permitindo falar de um inconsciente real que Lacan expõe en passant no pequeno excerto citado acima.


O inconsciente transferencial é o inconsciente que é mobilizado e lido a partir da transferência. A transferência causa o inconsciente, uma vez que este é articulado a um saber suposto sustentado pela articulação entre S1 e S2, estabelecendo a comunicação de uma mensagem a ser interpretada na experiência de análise. O saber mobiliza os significantes do inconsciente, ou seja, o fenômeno transferencial possibilita que os significantes do inconsciente se mobilizem, causando o inconsciente, permitindo lê-lo, interpretá-lo, traduzi-lo em um S2 (Miller, 2012). Nessa articulação, um significante-mestre S1 representa o sujeito para outro significante S2.


O inconsciente transferencial não é outro a não ser o inconsciente estruturado como uma linguagem, possuidor de um estatuto que evoca um sentido privilegiado nas funções da fala e da linguagem na psicanálise, cuja ação “só extrai seus efeitos do sentido”6 (Lacan, 1953/1998b, p. 241). Nesse contexto, o sintoma – formação do inconsciente – opera como uma metáfora a ser decifrada, na qual um significante atual substitui um significante antigo recalcado. O significante novo possui com o recalcado uma relação de semelhança que, através da operação analítica da associação livre, torna-se passível de interpretação.


Quando “o espaço de um lapso já não tem nenhum impacto de sentido (ou interpretação), só então temos certeza de estar no inconsciente” (Lacan, 1976 /2003, p. 567), vem demarcar uma disjunção entre o inconsciente e a interpretação, ou seja, entre o inconsciente e o sentido, cujas funções se excluem, fazendo vacilar a articulação do inconsciente na palavra com a produção de sentido. O inconsciente, nesse contexto não comporta uma interpretação, uma vez que S1 está sozinho, não está articulado em uma cadeia de sentido. Para Miller (2009b, p. 13), “isso ataca o que é para nós o princípio mesmo da operação psicanalítica, uma vez que a psicanálise tem seu ponto de partida no estabelecimento mínimo, S1–S2 da transferência”.
Lacan nos abre uma perspectiva sobre o inconsciente vinculado ao real, externo a um saber suposto e não submetido a uma máquina significante produtora de sentido. Isso sugere um distanciamento de Lacan da abordagem levistraussiana e saussuriana do inconsciente estruturado como linguagem que ele próprio introduziu com o seu retorno a Freud, opondo no final de seu ensino, a esse inconsciente de regras, o inconsciente em seu estatuto de real sem lei. Tema que vem sendo por nós estudado em nosso Cartel.


Notas
1. Lacan, J. (1975-1976). O seminário livro 23: o sinthoma. (Trad. Sérgio Laia). Rio de Janeiro: Zahar, 2007
2. Mandil, R. Os efeitos da letra: Lacan leitor de Joyce. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2003
3. Soler, C. O filho necessário. In C. Soler. A psicanálise na civilização (pp.93-106). (Trad. Vera Ribeiro). Rio de Janeiro: Contra Capa, 1998.
4. Miller, J.-A. (2012). O inconsciente real. Opção Lacaniana On Line. Disponível em: http://www.opcaolacaniana.com.br/. Acesso em: 05 de junho de 2013.
5. Trata-se de um dos Cursos de Orientação Lacaniana, ministrados por Jacques-Alain Miller no Departamento de Psicanálise da Universidade de Paris VIII, no ano letivo de 2006-07. Extratos desse seminário foram publicados pela Editora Zahar em 2009, em um livro intitulado: Perspectivas do Seminário 23 de Lacan: O Sinthoma.
6.Lacan, J. (1998b). Função e campo da fala e da linguagem em psicanálise. In J. Lacan. Escritos (pp.238-324). Rio de Janeiro: Zahar. (Originalmente publicado em 1953).

 

INTERCÂMBIOS

 

Lúcia Grossi (Diretoria de Cartéis e Intercambio da EBP-MG)

 

Caros colegas,
Respondendo à provocação sobre as desordens do real, diria que nestes dois meses de Diretoria de Cartéis tenho constatado como este dispositivo institucional é precioso. Vejo que ele é essencial, sobretudo no momento de organização de um grupo de pessoas transferidas com a psicanálise de Orientação Lacaniana. Penso nas Delegações, mas também em grupos que se formam em cidades como Montes Claros, em Minas Gerais. Fizemos uma noite Acham-se Cartéis on-line em Montes Claros, onde nos ouviam trinta pessoas! A Escola vai se tornando algo muito complexo, criando uma vasta agenda de eventos. Diante de muitas atividades podemos correr o risco de funcionar, como dizem alguns, no automaton. Parece-me que no Cartel o automaton  não funciona muito bem.


O Cartel não funciona sozinho, somente operando com a repetição. A vocação do Cartel parece-me ser a da tiquê, encontro que pode, não obstante, ser bom ou ruim.

 

Então, pensando um pouco sobre esta questão constato que, quanto maior se torna nossa estrutura institucional, mais o autômaton poderá ganhar espaço e menos a tiquê poderá fazer sua emergência. Assim, mantemos a ideia de que o Cartel é alguma coisa da ordem da invenção e apenas o desejo decidido o faz funcionar. São apenas algumas notas, continuamos nossos diálogos.

 

Elza Freitas (Diretoria de Cartéis e Intercambio da EBP-RJ)

 

Caros colegas, cara Paola,

 

Obrigada pelos emails que tenho recebido. Para essa conversação estendida tenho levantado a questão que diz respeito a um dos objetivos dos Cartéis entre os colocados por Lacan, que é a possibilidade de que pela produção de seus participantes recolhamos  um saber (novo) sobre a psicanálise. Isto seria fazer a psicanálise avançar. Caberia ao mais-um a sensibilidade de escuta e leitura para sublinhar aquilo que de novo pudesse aparecer. O mais-um estaria em posição de fisgar e por em relevo a novidade ou a forma nova da colocação de algum dos participantes do Cartel. Esse saber que emerge num coletivo seria também fruto de uma singularidade. Isso seria o Cartel em movimento produzindo uma vertente de saber sobre psicanálise. Se na época de Lacan seus companheiros eram psicanalistas experientes e o momento era efervescente e pleno de novidade, nem por isso deixamos de olhar para a psicanálise frente ao contemporâneo e às exigências dele decorrentes para clínica e teoria. Por hoje é o que pensei. Abraços a você e a todos que participam dessa ciranda. 

 

Inês Seabra (Comissão Nacional dos Cartéis na EBP)

 

Prezados colegas,


Estamos registrando as contribuições e mais ainda, esta conversa mantém vivo nosso desejo de possibilitar o trabalho dos Cartéis na EBP. Elza, estávamos trabalhando também as transformações das relações com o saber na modernidade em nosso Cartel. Como surgir um saber novo em um mundo já todo compartimentado e digitalizado? Vimos que o Cartel pode resgatar algo que seja da lógica da Escola, onde se privilegia dentro do coletivo, o produto próprio de cada um. Como disse Lúcia, apostamos na tiqué produzida no Cartel, onde cada um poderá resgatar seu encontro único e singular com a causa analítica. E, continuando com as questões de Lúcia, penso que o passe do Ram Mandil nos disse sobre os atravessamentos das demandas do Outro no caminho de nossos desejos. Acho que temos que estar atentos aos excessos de atividades, ir esvaziando sempre as mochilas, pois estas posições têm reflexo em nossa prática. Lacan diz da posição sacrificial, trabalhada por Ram, que muito nos ensinou. Senão teremos uma prática sacrificial, analistas cheios de tarefas, atividades e agenda que não sobra tempo para elaborar. Mas, são ossos do ofício e, a Escola foi crescendo e o múltiplo teve que ter seu lugar. Vamos nos ajeitando em laços possíveis, dentro de nossa complexa sociedade capiltalista. São apenas reflexões. Vamos conversando.

 

OS CARTÉIS NA EBP

 

EBP- BAHIA

Marcela Antelo(Diretoria de Cartéis e Intercambio)

 

Carta convocatória:


Vão. Juntem-se vários, colem-se uns aos outros o tempo necessário para fazer algo e dissolvam-se depois para fazer outra coisa. Trata-se de que a causa freudiana escape do efeito de grupo que lhes denuncio. De onde se deduz que ela só durará pelo temporário, quer dizer, se nos desligamos antes de colarmo-nos sem retorno.
J. Lacan (Monsieur A., 18/03/80)

 

Convocatória aos corpos: juntar-se, colar-se e separar-se. A dança que Lacan propõe consiste em fazer algo juntos. Órgão de base da Escola, porta de entrada, lugar de elaboração por meio da transferência de trabalho, o Cartel é uma ferramenta inventada para fazer frente aos efeitos de grupo que, por estrutura, surgem quando há mais de um. A chave está na báscula de juntar-se e separar-se e a meta no saber fazer aí com isso.
Pode ser provocado pelo desejo de um que com mais outros se juntam ao redor de um tema, de um texto, de uma tarefa, de um ponto de ignorância. Lacan propôs o número de quatro cartelizantes que decidem, tanto o tema e o ritmo dos encontros, como alguém que funcione como mais-um.


O mais-um anima o trabalho, provoca a elaboração coletiva e cuida do destino dos “algos” que se obtenham, funcionando como ponte com a Escola. Além do propósito comum: trabalhar um seminário de referência, elucidar um conceito, investigar a conexão da psicanálise com outros campos do saber, problematizar um sintoma ou focar em algum acontecimento, cada um escolhe o ponto de ignorância que lhe interessa tratar, no singular. Cada um terá seu objeto declarado junto com os outros e o mais-um inscreve o Cartel num catálogo disponível para tal fim.


Pelo prazo de um ano, no máximo dois, o compromisso se sustenta até a exposição pública dos resultados, aberta a quem o desejar nas chamadas Jornadas de Cartéis ou em outros espaços, e logo se dissolve. A saída de algum cartelizante pode também provocar sua dissolução. Sua fugacidade permite enfrentar a inércia, significante mestre que obstaculiza a invenção de saber, abrindo a porta para a formação permanente de analistas e não-analistas enlaçados à causa freudiana.


A EBP oferece a ferramenta Procura-se um cartel onde encontrar outros uns soltos que desejam fazer algo.
Vão: http://ebp.org.br/carteis/procura-se-um-cartel/


Também podem acessar a lista dos interessados, doze páginas atualmente, aqui:

http://ebp.org.br/carteis/interessados/


Existe também um Boletim chamado Dobradiça de Cartéis que recolhe as vicissitudes dos Cartéis no Brasil e trata seus temas candentes. Disponível em: http://ebp.org.br/carteis/dobradica-de-carteis/

 

No dia 28 de setembro de 2013, realizaremos a Jornada de Cartéis onde serão acolhidos os trabalhos dos cartelizantes e debatida a clínica dos cartéis. Com satisfação anunciamos que contaremos com a animação de Maria Josefina Sota Fuentes, Diretora Secretária da EBP e responsável da gestão das Secretarias de cartéis da EBP neste biênio.

EBP-ESPÍRITO SANTO

Tânia Martins (responsável pelos cartéis)

 

Cartel ou grupo de estudo?
Manhã dos cartéis
Dia: 14 de setembro, às 9hs, na sede da EBP-Espírito Santo.

A partir de três textos-base, o encontro busca discutir o lugar e a atualidade do Cartel dentro da Escola. Como situar este dispositivo singular de trabalho em uma época em que o saber é relacionado ao quantificável e a norma?


Qualquer que seja o grupo – religioso, familiar, profissional –, este vive de si mesmo e, nessa unicidade, o imaginário transborda. O Cartel enquanto propósito de saber é um meio de se entrar na Escola e uma forma de se fazer com que a palavra circule, provocando uma elaboração que passa pelo grupo ao mesmo tempo em que faz um buraco no real.


Convidamos aos interessados no tema, e também àqueles que têm interesse em formar um Cartel, para que compareçam nesse encontro.


Os textos que serão discutidos já estão disponíveis na secretaria da Escola:

 

1. MILLER, J.-A. Cinco Variações sobre o tema da elaboração provocada. In Opção Lacaniana, ano 1 n.1.

2. MILLER, J.-A. O Cartel no Mundo. In Correio, n. 10.
3. MAHJOUB, L. Trabalhando em Cartel. In Opção Lacaniana, ano 1, n. 7/8.

 

No dia 25 de setembro às 20h30 será apresentado o Cartel “Leitura da Terceira de Jacques Lacan”. Elisa Martins apresentará seu trabalho.


Aberto ao público. Convidamos a todos!

 

INFORME DA COMISSÃO DOS CARTÉIS DA EBP

Cristiana Gallo


A Comissão de Cartéis da EBP que conta de forma ampliada com os Diretores de Cartéis de todas as Seções e Delegações da Escola tem discutido a importância de acolher e manter um registro sempre atualizado das demandas pela formação de um Cartel e das inscrições dos Cartéis que se iniciam ou que chegam a sua conclusão.


Para isto, trazemos algumas informações:


Procura-se Cartel

A procura por um Cartel pode ser registrada diretamente no site da EBP e será prontamente encaminhada ao Diretor de Cartéis da Seção ou Delegação a que se refere. Tal procura também poderá ser feita através do site da Seção, sendo posteriormente enviada ao site da EBP pelo Diretor de cartel da Seção ou Responsável nas Delegações.


A procura permanece registrada por 6 meses, podendo ser renovada mediante a informação dos Diretores de Cartéis das Seções e Responsáveis nas Delegações, acerca do interesse na atualização da procura pelo Cartel no site.

 

Inscreva seu Cartel

A inscrição do Cartel no site é realizada pelo mais-um e imediatamente enviada ao Diretor de Cartéis da Seção ou Delegação onde o cartel foi inscrito.


O Cartel só aparece no site após conhecimento do Diretor, mas é sempre inscrito pelo mais-um.
A dissolução do Cartel precisa ser comunicada pelo mais-um ao Diretor de Cartéis ou Responsável pelos Cartéis em sua Seção ou Delegação, com cópia a Paola Salinas (psalinas88@hotmail.com), Coordenadora da Comissão de Cartéis da EBP. A exclusão do Cartel será feita na atualização semanal do site.


COMISSÃO EDITORIAL

Comissão Nacional dos Cartéis da EBP: Paola Salinas (Coordenadora), Inês Seabra, Cristiana Gallo, Cristiane Barreto e Maria Josefina Fuentes (Diretora Secretária da EBP)


Logomarca: Luiz Felipe Monteiro sobre obra de Escher

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